Os funcionários da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram em assembleia nesta sexta-feira (12) manter a greve da categoria. Ao todo, o movimento já dura 74 dias, somados os períodos da paralisação atual e da primeira etapa, em fevereiro. Os servidores são contrários ao reajuste de reposição da inflação de 3,45% agora e o restante no ano que vem oferecido pelo governo. Este acordo salarial foi o aceito pelos professores da educação básica e que resultou no fim da greve nas escolas estaduais do Paraná.
Em nota o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) informou que a categoria deve acampar durante a segunda-feira (15) em frente ao prédio em que mora a vice-governadora Cida Borghetti, em Maringá. O ato ocorre para “chamar a atenção da comunidade para a votação, em segundo turno, da proposta que reajusta o salário dos servidores em 3,45%.”
A entidade sindical informou ainda que apoia a APP Sindicato (órgão representativo dos professores da educação básica), mas que não aceita a proposta aprovada pelos professores da educação básica. O Sinteemar, assim como outros sindicatos, deve enviar ônibus do interior do estado para acompanhar a votação do reajuste na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, na terça-feira (16).
Uma nova assembleia do Sinteemar já foi convocada para quarta-feira (17), após a votação do projeto de lei com o reajuste de 3,45%. Na ocasião devem ser definidos os rumos do movimento com a aprovação ou não da proposta.
Professores
Os professores de quatro universidades estaduais do Paraná já decidiram em assembleias manter a greve. As decisões saíram em assembleias realizadas durante esta semana nas seguintes instituições : Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os profissionais das quatro universidades são contra a proposta de reajuste salarial dos servidores apresentada pelo governo.
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