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Curitiba prorroga licitação de bike-sharing para setembro

O plano é ter, até o fim de 2016, quase 500 bicicletas  e 43 estações em operação em Curitiba. | Brunno Covello/Arquivo/Gazeta do Povo
O plano é ter, até o fim de 2016, quase 500 bicicletas e 43 estações em operação em Curitiba. (Foto: Brunno Covello/Arquivo/Gazeta do Povo)

O prazo para o recebimento de propostas para o sistema de compartilhamento de bicicletas foi prorrogado pela prefeitura de Curitiba para 2 de setembro. Prazo estipulado anteriormente terminava nesta quarta-feira (27). O adiamento ocorreu para que mais empresas possam participar do certame. Assim, interessados em participar da licitação deverão entregar as propostas em sessão pública a ser realizada no auditório da Urbs, às 9 horas do dia 2 de setembro, no bloco central da Rodoferroviária, à Avenida Presidente Affonso Camargo, 330, bairro Jardim Botânico.

O edital de licitação do sistema de compartilhamento de bicicletas da capital paranaense foi publicado em junho. O plano é ter, até o fim de 2016, quase 500 bicicletas e 43 estações em operação. A empresa vencedora fica responsável por comprar e instalar as bicicletas e estações de troca, além de fazer a manutenção da estrutura. Estão previstos três tipos de passe: diário, mensal e semestral. Em caso de empate na disputa pelo serviço, valerá o menor preço oferecido pelas empresas na soma das três tarifas.

A partir da homologação do resultado, a vencedora terá 25 dias para instalar uma estação com três bicicletas na Rodoferroviária, onde será avaliada por técnicos da Secretaria de Trânsito (Setran), do Instituto de Planejamento e Pesquisa de Curitiba (Ippuc) e da Urbs, que irá administrar o sistema. Se aprovado, são 140 dias para ter o serviço 100% em funcionamento.

A instalação deve ser em duas etapas. Na primeira, até o final de outubro, devem ser montadas as primeiras 25 estações e 180 bicicletas. São 75 dias. Depois, são mais 18 estações e 200 veículos, que devem ser instalados em 65 dias. O que deve ocorrer até o final deste ano.

O passe diário deve custar até R$ 5. O mensal, R$ 12. O pagamento é por adesão, ou seja, garantem acesso durante o período contratado. Cada vez que retirar a bicicleta da estação, o usuário tem direito a pedalar 45 minutos. Quem estourar este limite deve pagar entre R$ 2 e R$ 2,50 para cada 15 minutos de uso. Após devolver a bicicleta, é preciso esperar 15 minutos para retirar uma nova. A ideia é incentivar a rotatividade e garantir que sempre haja bicicletas disponíveis para os outros usuários. Após o período de carência, a contagem dos 45 minutos gratuitos recomeça, e assim sucessivamente.

Esta é a segunda tentativa da prefeitura de implantar um sistema de bicicletas compartilhadas, em Curitiba. O projeto anterior, elaborado ainda na gestão Luciano Ducci (PSB), foi engavetado oficialmente em julho de 2015, após dois anos em funcionamento. O sistema operava em três pontos, no Centro Cívico e nos parques São Lourenço e Jardim Botânico, a um custo de R$ 10 para duas horas de uso. A hora adicional saía por R$ 5 e a diária, por R$ 50.

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