Embora o protótipo, composto por camadas de plástico tenha apenas 50 centímetros quadrados, seus criadores dizem que ele pode ganhar escalas bem maiores.| Foto: Johannes Overvelde/Bertoldi Lab/Harvard Seas/Reprodução

Um novo tipo de metamaterial criado por cientistas da Escola John A. Paulson de Engenharia e Ciências Aplicadas (Seas) da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, pode mudar o jeito com que a arquitetura “pop-up” – aquela que envolve edificações/construções de caráter instantâneo – está colaborando para questão da moradia no mundo. Engenheiros partiram da ideia do origami (2D) para desenvolver um material de visual 3D que pode, com pouquíssimo esforço, encolher, expandir ou mesmo dobrar completamente. As informações são do site especializado em soluções urbanas CityLab.

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Embora o protótipo, composto por camadas de plástico (veja o vídeo), tenha apenas 50 centímetros quadrados, seus criadores dizem que ele pode ganhar escalas bem maiores e que, quando completamente esticado, pode aguentar o peso de um elefante. Pelo menos é o que prometeu Johannes Overvelde, um dos engenheiros que trabalharam no projeto, em entrevista ao site CityLab. “Você não precisa colocar constantemente energia para que ele mantenha o formato [desejado]; você pode apenas simplesmente soltá-lo e ele, automaticamente, irá para o estado expandido”, disse Overvelde à publicação. Veja o estudo completo no site da revista Nature Communications.

O grupo de Overvelde não é o único experimentando formas e edificações pop-up inspiradas em origami. Em setembro último, cientistas do Instituto de Tecnologia Georgia, na Universidade de Illinois, e também da Universidade de Tóquio usaram uma outra técnica de origami para criar tubos de papel que podem também dobrar, expandir e sustentar bastante peso.