Violência altera rotina de crianças na Vila das Torres
A recente morte de duas crianças, a tiros, instalou o medo na comunidade da Vila das Torres, a mais antiga zona favelizada de Curitiba. Pais deixaram de levar os filhos à escola e restringiram as brincadeiras na rua. "Vó, será que vão me matar também?", perguntou um garoto de 11 anos após os crimes.
A menina de 7 anos que foi vítima de um tiroteio na Vila Torres, bairro Prado Velho, em Curitiba, ocorrido no último dia 8 de novembro, se recupera bem dos ferimentos e teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador (HT) na sexta-feira (14).
Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), a menina foi encaminhada para o setor de pediatria, onde permanece bem e está consciente. A previsão é de que ela receba alta até o final desta semana. A menina havia levado um tiro no rosto.
O tiroteio no qual a garota foi baleada também deixou um menino de 12 anos morto. Ele foi atingido no abdome, chegou a dar entrada no Hospital Cajuru, mas não resistiu aos ferimentos. Por causa do tiroteio, a Vila Torres recebeu reforço no policiamento durante 24 horas de um cerco feito pela Polícia Militar (PM) no fim de semana em que ocorreu a morte do menino.
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