O pré-candidato pelo PMDB, Anthony Garotinho, defendeu nesta quinta-feira (23), em Curitiba, que seu partido deve lançar um candidato próprio nas eleições presidenciais de outubro. Em entrevista à rádio CBN, Garotinho afirmou que acredita que o PMDB irá se unir caso seu nome seja o escolhido. "Boa parte da bancada vai caminhar junto comigo", sentenciou.

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O ex-governador do Rio de Janeiro chegou a Curitiba na noite de quarta-feira (22) para arregimentar uma base de apoio no Paraná para a sua candidatura. Ele se reuniu com o governador Roberto Requião, que, segundo Garotinho, teria afirmado que apoiará o candidato escolhido pelo partido na prévia marcado para o dia 19 de março.

O atual governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, é o principal adversário de Garotinho. Até o momento, apenas os dois se inscreveram para disputar a preferência dos pemedebistas.

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A manhã do pré-candidato foi movimentada. Em menos de quatro horas, ele se reuniu com a bancada estadual, com integrantes do Diretório Municipal e cedeu entrevista coletiva à imprensa.

Garotinho deixa Curitiba ainda nesta quinta e viaja para Santa Catarina. No próximo dia 13 de março, o ex-governador deve retornar ao Paraná.

Pesquisas

Garotinho fez coro com os outros aspirantes a vaga de presidente ao afirmar que a recuperação de Lula registrada nas últimas semanas se deve basicamente por uma superexposição. Para ele, o presidente está fazendo campanha sozinho. "O Lula está aparecendo demais na Globo durante a noite. Ele só apareceu menos que o William Bonner e a Fátima Bernardes (apresentadores do Jornal Nacional). Acredito que quando começar a campanha a emissora irá dar o mesmo tempo para todos os candidatos", reclamou.

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