O início das atividades de médicos cubanos dentro do programa Mais Médicos será adiado em uma semana. Os profissionais, que concluem na sexta-feira, 13, um curso de português e noções sobre saúde pública do País, serão enviados para as capitais dos Estados onde vão atuar e lá receberão orientações sobre as características do sistema de saúde da região, os hábitos e doenças mais comuns da população. "Será uma formação complementar", afirmou o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha. Somente depois de concluída essa etapa eles serão encaminhados às cidades para onde foram designados. No cronograma inicial, a transferência seria feita imediatamente depois da conclusão do curso.
A ideia é que médicos estrangeiros tenham informações sobre o funcionamento da rede de atendimento, com indicações, por exemplo, sobre os locais para onde pacientes com problemas de maior complexidade tenham de ser encaminhados.
A estada dos profissionais durante a próxima semana deverá ser organizada com governos estaduais e municipais das áreas onde os profissionais foram designados.
A avaliação dos profissionais deverá trazer três questões. Padilha avalia que o formato não traz nenhum inconveniente. "Ali serão avaliados os conhecimentos de português", disse. "Ao longo das três semanas, uma série de atividades foram e estão sendo realizadas, justamente para verificar conhecimentos técnicos dos profissionais. E essa avaliação será contínua", disse, numa referência ao acompanhamento que médicos terão com supervisores indicados por universidades.
A avaliação das três semanas de preparação dos profissionais estrangeiros deverá ser concluída na sexta. Somente profissionais aprovados embarcam para o acolhimento nas capitais dos Estados onde vão atuar.
Nesta quarta-feira, 11, o ministério divulgou números parciais da adesão de profissionais brasileiros ao Programa Mais Médicos. Até o início da manhã 511 médicos confirmaram a participação no programa do governo federal o equivalente a 47% dos 1.096 que haviam se candidatado a integrar a iniciativa. A adesão foi suficiente apara atender a demanda de 216 municípios e quatro distritos de saúde indígenas de um total de 453 que solicitaram a vinda de médicos recrutados pelo governo federal.
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