A greve dos professores e servidores da rede estadual de ensino continua. A expectativa é de que uma terceira rodada de negociações com o governo estadual ocorra nesta segunda-feira (23) e que logo depois uma assembleia geral possa ser marcada para avaliar as propostas que resultarem do encontro.
RESULTADO
Entre as vitórias conquistadas, os professores citam o impedimento da votação do “pacotaço”, a abertura de uma negociação pelo governo estadual e a promessa de pagamento das rescisões dos profissionais temporários que lecionaram em 2014 na terça-feira (24) – a proposta inicial era pagá-los apenas no fim do mês.
Programação
Veja o que os professores estão planejando para a terceira semana de greve
23/2 - Segunda-feira
Manhã - Reunião dos Conselhos Regionais e envio de caravanas do interior para Curitiba.
14h - Acompanhamento da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Final da tarde - Panfletagem em terminais e praças.
24/2 - Terça-feira
Manhã - Reunião com diretores e diretoras das escolas em todos os núcleos sindicais e na sede estadual da APP-Sindicato.
9 h - Reunião da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES). Realização de blitz para pintura de vidros de carro “#eutonaluta”.
25/02 - Quarta-feira
Uma novo grande ato, com presença de professores de várias regiões do estado, está previsto para ocorrer em Curitiba.
Ainda assim, há uma série de atos programados até, pelo menos, quarta-feira (25) em todo o estado (leia mais nesta página). “Nós podemos retornar à sala de aula, mas não temos nem condições para isso enquanto alguns dos nossos pedidos não forem atendidos”, explica a professora e diretora da APP-Sindicato Valci Maria Mattos .
A professora aposentada Natalia dos Santos da Silva acompanhou a greve desde o começo e explica que é preciso força para resgatar as conquistas de gerações de magistério ameaçadas pela atual gestão. “É algo que nunca aconteceu, o setor todo foi atingido”, afirma.
A APP-Sindicato continua insistindo no pagamento único do terço de férias – o governo estadual quer quitar o débito em duas parcelas (março e abril). A categoria também exige a imediata abertura de programas e projetos nas escolas, a nomeação de mais 463 professores aprovados em concurso e a posse dos mil pedagogos, conforme prometido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed).
As outras reivindicações são a revogação da normativa que suspendeu as licenças para 2015, a garantia da realização do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) para agosto, a liberação de licenças que estão suspensas temporariamente e a nova distribuição de aulas – inclusive para os temporários, contratados via regime PSS, que estão sendo obrigados a pegar 26 aulas para a efetivação do contrato. A exigência é que estes professores possam assumir menos aulas.
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