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paralisação

Greve no Detran-PR continua prejudicando o atendimento ao público

Os serviços no Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) ficaram lentos na manhã desta terça-feira (16) em todo o estado. Os três postos avançados em Curitiba, Londrina e Maringá, que tiveram as atividades suspensas na última segunda-feira (15), continuaram fechados. Tal medida será mantida até o encerramento da greve, quando os funcionários que foram remanejados dessas unidades para outros pontos retornem aos seus locais de trabalho. A entidade não soube informar o número de atendimentos realizados desde o começo da semana nos postos paranaenses, para tentar mensurar o prejuízo ao público.

Na capital, o atendimento continua sendo realizado nas unidades Centro (na Rua João Negrão, 246) e Fazendinha (na Rua da Cidadania). De acordo com o Detran, os serviços estão sendo realizados normalmente na sede do órgão, no bairro Tarumã. Em Londrina e Maringá, o atendimento ao público foi centralizado nos Ciretrans dos municípios.

Ainda segundo o órgão, foram relocados trabalhadores para as quatro sedes do interior para agilizar o atendimento à comunidade e minimizar o impacto da greve. Em Cascavel, Londrina e Maringá, estão trabalhando 24 funcionários em cada município. Já Foz do Iguaçu possui 17 servidores atuando durante a paralisação.

A greve

A paralisação começou em 5 de abril e foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Paraná no mesmo dia. A ação determinou o fim imediato da manifestação. A multa diária é de R$ 10 mil em caso de descumprimento pelos grevistas.

De acordo com o Sindicato dos Servidores do Detran do Paraná (Sisdep), a entidade decidiu acatar a determinação do TJ-PR, mas os servidores votaram, por unanimidade, pela continuidade da paralisação.

Uma nova reunião entre representantes do Detran e do Sisdep foi marcada para a manhã de quarta-feira (17). À tarde, a categoria fará mais uma assembleia para avaliar se encerra ou segue com a greve.

O diretor-geral do Detran, Marcos Traad, criticou a decisão dos servidores. "Esta decisão desrespeita a Justiça e, principalmente, os cidadãos paranaenses", afirmou o dirigente em nota. Traad fez questão de reforçar que o governo e o órgão estão fazendo seu papel na negociação com o sindicato.

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