Um grupo tentou explodir o cofre da agência do Banco do Brasil de Borrazópolis, no Norte Central do Paraná, na madrugada desta segunda-feira (5). O município é o mesmo onde, em julho, uma quadrilha realizou dois assaltos a bancos simultaneamente e obrigou reféns a formarem um “cordão humano” para facilitar a saída dos criminosos e evitar um tiroteio com policiais.
De acordo com a 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM), que compreende o destacamento de Borrazópolis, o crime ocorreu por volta das 3h20 desta segunda. O grupo usou explosivos para tentar retirar o dinheiro do cofre central da agência, mas a ação não deu certo e os suspeitos fugiram sem levar nada.
Segundo a companhia, para impedir a ação policial, uma segunda equipe de criminosos parou em frente à unidade da PM de Borrazópolis e começou a disparar tiros. Nenhum policial se feriu.
Batalhões de municípios vizinhos foram acionados para ajudarem na busca pela quadrilha, mas nenhum suspeito havia sido localizado até a manhã desta terça-feira (6) A reportagem não conseguiu contato direto com a Polícia Militar de Borrazópolis para obter mais detalhes sobre o caso.
Em setembro, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, conseguiu prender doze pessoas suspeitas de integrar duas quadrilhas especializadas em estourar caixas eletrônicos no Paraná, sendo uma delas suspeita de participar dos assaltos em Borrazópolis, em julho.
Na ocasião, as agências do Banco do Brasil e do Sicredi – que ficam uma ao lado da outra - foram atacadas por sete pessoas encapuzadas e fortemente armadas. Ao todo, 45 pessoas foram feitas reféns e um dos vigias foi levado como “garantia” pelos assaltantes, mas acabou solto, ileso, logo na saída da cidade.
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