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Crimes em Quitandinha

Homens acusados por ataques incendiários são condenados a 35 anos de prisão

Os dois homens acusados de participar de pelo menos quatro ataques incendiários na cidade de Quitandinha, na região metropolitana de Curitiba (RMC), considerados culpados no julgamento realizado na quinta-feira (1º) em Rio Negro, no sul do Paraná, foram condenados a 35 anos de prisão em regime fechado. As penas foram divulgadas nesta segunda-feira (5).

O julgamento durou cerca de 11 horas e a decisão do júri popular foi apertada: 4 votos a 3 em favor da condenação. Gilmar Colasso dos Santos, 31 anos, e Luiz Fernando da Silveira Quepe, 26, foram declarados culpados por um homicídio e cinco tentativas de homicídio.

Caso

Em 20 de janeiro de 2009, os dois homens teriam arremessado uma bomba caseira em uma casa de Quitandinha na Colônia Pangaré. A residência foi incendiada e ficou totalmente destruída. Seis pessoas estavam no local no momento do ataque, entre elas uma menina de apenas nove meses. Todos ficaram feridos e a mãe do bebê, de 19 anos, morreu depois de ficar internada pouco mais de uma semana em um hospital de Curitiba.

Horas depois do incêndio na casa, Santos e Quepe foram presos em flagrante, mas negaram o crime. Além deste incêndio na residência, a dupla também é acusada de ser responsável por pelo menos outros três ataques incendiários na colônia.

Uma das vítimas do incêndio na residência, Eliel Zaleski, disse estar aliviado com a decisão do júri. "Chegamos a ser ameaçados por um dos réus, então ficamos muito satisfeitos com a condenação", afirmou.

Defesa

Apesar da condenação, a defesa anunciou que vai recorrer da decisão. "O placar no júri foi muito apertado. Vou esperar sair a sentença e definir de que maneira vamos recorrer", afirmou o advogado Nilton Ribeiro de Souza.

Os dois homens condenados foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil de Rio Negro, onde ficam detidos enquanto o advogado tenta recorrer da sentença.

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