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Curitiba

Homicídio de psicóloga desaparecida foi crime passional, diz delegado

Rejane havia desaparecido no dia 5 de abril | Arquivo pessoal
Rejane havia desaparecido no dia 5 de abril (Foto: Arquivo pessoal)

A polícia está prestes a desvendar o mistério que permeia o assassinado da psicóloga Rejane Neppel Godoy, de 44 anos, que desapareceu no dia 5 de abril. O corpo dela foi encontrado no dia 19 de maio, no Viaduto dos Padres, na Serra do Mar. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Jaime da Luz, da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC), há indícios de que o crime tenha motivação passional. "Pelo que já apuramos, podemos adiantar que o homicídio foi cometido por alguém que era muito próximo à vítima", acrescentou.

A polícia, no entanto, não revela mais detalhes das investigações. O delegado apenas ressalta que os trabalhos estão bem fundamentados e que o inquérito policial deve ser concluído em dez dias. "Pretendemos encerrar os trabalhos, inclusive apresentando a autoria do crime", apontou o delegado.

Rejane era funcionária da prefeitura de Curitiba, lotada no setor de saúde educacional da Secretaria Municipal de Recursos Humanos. Ela foi vista pela última vez no dia 5 de abril, quando saiu para almoçar e não retornou mais. Os pertences pessoais e a mesa em que a psicóloga trabalhava permaneceram da maneira que ela havia deixado.

A principal dificuldade da polícia foi a falta de pistas. O único elemento que auxiliava as investigações eram imagens das câmeras de segurança do Edifício Delta, onde funciona o setor onde ela atuava, que flagraram o momento em que ela saiu do prédio pela última vez. "Ouvimos muitas pessoas e fomos montando as peças, de forma a avançar nas investigações", revelou o delegado.

O corpo de Rejane foi encontrado em um matagal no km 42 da BR-277, município de Morretes, na Serra do Mar. Na ocasião, a DVC esperava localizar pessoas que tivessem informações que ajudassem nas investigações. Várias diligências foram feitas no local, mas a polícia não conseguiu levantar nada que pudesse contribuir com os trabalhos. "O local onde o corpo foi encontrado não pode ser visto da estrada. Por isso, ninguém viu quando a vítima foi abandonada ali", disse Luz.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), na época, apontou que Rejane morreu por uma pancada no rosto. De acordo com a perícia, ela já estava morta quando foi jogada do viaduto. A vítima estava com as roupas que usava quando foi vista pela última vez.

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