O pronto-socorro do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, não está recebendo pacientes em estado grave, atendidos pelo Siate, desde as 19 horas de quinta-feira (10). De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, isso ocorre porque o hospital está operando com o triplo da capacidade de internamento, o que impede que mais pacientes sejam acolhidos no local.
Pessoas em estados menos delicados que não precisam se submeter a serviços da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e do centro cirúrgico estão sendo atendidas normalmente. Não há previsão de quando os atendimentos serão normalizados, o que vai depender exclusivamente da evolução dos pacientes já internados.
Ainda conforme a assessoria de imprensa do Cajuru, o Siate já está notificado da superlotação do hospital e, por isso, está encaminhando os pacientes em estado grave socorridos pela equipe para outros hospitais de Curitiba.
Hospital do Trabalhador
No Hospital do Trabalhador, em Curitiba, pacientes encaminhados em estado grave também não puderam ser atendidos entre 17 e 20 horas dessa quinta-feira.
Segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde do Paraná, a situação ocorreu porque falto vaga nos leitos da UTI durante esse período. Quem não pode receber atendimento foi encaminhado para outros hospitais da capital. O atendimento está normal nesta sexta-feira (26).
Evangélico
No Hospital Evangélico, os atendimentos no pronto-socorro também estão funcionando normalmente, sem restrições. Uma greve, porém, atinge o Centro Médico Comunitário do Bairro Novo, que pertence ao hospital.
Nesta sexta-feira, segundo a diretora do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), Roseli Strizike, os trabalhadores do centro receberam o vale-alimentação, que estava atrasado. Parte do 13º salário e o pagamento relativo ao mês de dezembro continuam, no entanto, pendentes.
De acordo com a diretora, em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira com os funcionários da unidade e a administração do hospital, o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, afirmou que os pagamentos serão regularizados até a próxima semana. "Até lá, mesmo com essa previsão, vamos manter a greve. Só vai acabar se tudo for pago na semana que vem", disse a diretora.