O Hospital Municipal de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, fechado desde sábado (02), deve ser reaberto em até dez dias. A previsão é do secretário municipal de Saúde de Araucária, Claudio Bednarczuk. "A gente espera que em uma semana, dez dias no máximo, a situação esteja normalizada", garante o secretário. "A gente fechou no sábado por volta das 19h porque ficamos sem corpo clínico", explica.
O hospital enfrenta problemas desde o dia 23 de julho, quando a prefeitura de Araucáriarompeu o contrato com a Pró Saúde, empresa que administrava o local. Os únicos setores que funcionam no Hospital atualmente são a maternidade e o pronto socorro, que tem dois pacientes aguardando alta, de acordo com a prefeitura.
A população está sendo encaminhada a outras instituições de saúde da região, além de hospitais em Curitiba e Campo Largo. "Nós temos três unidades 24 horas na cidade. Todas têm condições de dar atendimento, têm material de intubação e de primeiros socorros", garante Bednarczuk. Os pacientes de maior complexidade são encaminhados para Curitiba ou Campo Largo. No caso das gestantes, o local de atendimento depende do estado da paciente. "A gente faz uma triagem das gestantes para ver se elas podem chegar até Curitiba", explica o secretário.
De acordo com o secretário, duas ambulâncias e uma UTI móvel estão permanentemente em frente ao Hospital Municipal de Araucária para transportar os pacientes que cheguem à unidade, se necessário. "A decisão de fechar as portas e reabrir depois com uma estrutura adequada foi tomada para não colocar a vida da população em risco", garante Bednarczuk. Entenda o caso
O Hospital Municipal de Araucária fechou às 19h deste sábado (2). A antiga administradora da unidade, Pró Saúde, teve o contrato rescindido com a prefeitura local, que alegou má gestão da instituição.
Os médicos e funcionários que trabalhavam no hospital, contratados pela Pró Saúde, ainda não sabem se vão receber os salários de julho, já que a empresa alega que depende de um repasse da prefeitura de Araucária para efetuar os pagamentos. De acordo com a empresa, a dívida do município chega a R$ 11 milhões.
A prefeitura, por sua vez, alega que deve à Pró Saúde menos de R$ 2 milhões, referentes aos últimos dias de vigência do contrato.
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