O fluxo de aeronaves no aeroporto de Fernando de Noronha (PE) aumentou depois do acidente envolvendo o voo 447, da Air France. Nesta quarta-feira (03), o terceiro dia de buscas pelos destroços, foram quase 20 pousos e decolagens até o fim da tarde. Oito aviões aterrissaram, sendo três aeronaves comerciais e cinco da Força Aérea Brasileira (R99, helicóptero Black Hawk, P95, Hércules C130 e C105 Amazonas).
A pista do aeroporto, de 1.845 metros de comprimento e 45 de largura, recebia, até domingo (31), apenas três voos comerciais sendo dois da companhia aérea Trip, com capacidade para 75 passageiros, e um da Gol com até 130 passageiros. "Com a circulação maior de passageiros e aviões, a gente aumentou as escalas de trabalho. Eu chego às 8h da manhã e não tenho hora para sair", diz Carlos Gouveia, gerente de operações do aeroporto.
No começo da noite, um avião fretado pela emissora de televisão francesa TF1 chegou com quatro jornalistas à ilha. De acordo com o editor de imagens da equipe, o francês Joaquim Monteiro, a repercussão do acidente foi muito grande na França. "Assim que tomamos conhecimento do desastre, partimos para o Brasil, fomos para o Rio de Janeiro e Natal. Hoje viemos até Noronha porque esse é o local mais próximo do acidente. Não temos previsão para retornar à França". Dois jornalistas da emissora alemã ARD também chegaram à ilha nesta quarta.
Fotógrafos de agências internacionais, como a espanhola EFE, Getty Images, Associated Press e Reuters, também estão em Fernando de Noronha para fazer a cobertura do acidente.
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