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Segundo bombeiros, as chamas alcançaram até treze metros de altura | Daniel Castelhano/Gazeta do Povo
Segundo bombeiros, as chamas alcançaram até treze metros de altura| Foto: Daniel Castelhano/Gazeta do Povo

Um incêndio de grandes proporções atingiu, do fim da tarde desta quinta-feira (21), um depósito de tintas e solventes no bairro Cidade Industrial de Curitiba. Os bombeiros deslocaram dez viaturas para combater o fogo, que foi controlado por volta das 19h30. Não houve feridos.

A primeira ligação sobre o incêndio ao 193 - serviço de emergência dos bombeiros - foi registrada às 18h43. Os moradores do bairro relatam ter ouvido duas explosões que precederam as chamas. "O chão tremeu e as paredes da casa chacoalharam", disse a adolescente de 14 anos Natieli Rosa Vitor, que mora atrás da fábrica.

O barracão em chamas é da fábrica Super Thinner, localizada na Avenida Juscelino Kubitchek de Oliveira, número 8888, quase esquina com a Rua João Bettega. "As chamas alcançaram até treze metros de altura", relata o capitão dos bombeiros Adriano Barbosa. Segundo ele, o epicentro do fogo foi no centro do barracão e depois se espalhou pelas laterais. O capitão afirmou que uma equipe tentará apurar as causas do incêndio.

Um homem que se identificou aos bombeiros como cunhado do proprietário da empresa disse que cinco pessoas trabalham na organização. Ele não quis conversar com a reportagem da Gazeta do Povo.

Vizinhos

A Super Thinner teria começado suas atividades há cerca de um ano, segundo relatam moradores da região. "É a quarta vez que a fábrica dá problemas", conta a técnica em enfermagem Vera Lúcia da Luz Pissae, de 42 anos, vizinha da fábrica.

Vera relata que na primeira vez houve um início de incêndio na empresa. No segundo "problema", ela ouviu uma explosão às 6h da manhã forte que fez. Outra ocorrência se deu no final de julho, quando houve nova explosão e fumaça branca expelida do barracão. "Meus quatro filhos passaram mal. Dava para notar que até os cachorros foram afetados", afirma Vera.

As queixas foram protocoladas no telefone de atendimento geral da prefeitura de Curitiba 156, que não soube informar se a empresa teria alvará dos bombeiros.

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