O presidente do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês) da França avaliou como prematura qualquer pista sobre as possíveis causas do desaparecimento sobre o Atlântico do avião da Air France que fazia o trajeto Rio-Paris e pediu prudência à imprensa.
Paul-Louis Arslanian disse que os investigadores franceses nem sequer têm certeza de que os destroços descobertos pelos investigadores brasileiros sejam do Airbus A330 que desapareceu.
"Existe a forte probabilidade de que os destroços que a Força Aérea Brasileira diz ter avistado correspondam a esse acidente, mas coincidências existem", disse ele na emissora TV5 Monde.
"Enquanto esses destroços não tiverem sido vistos, enquanto eu não tiver fotos deles, por exemplo, e a aviação francesa não tiver visto nada, é preciso ser muito prudente", acrescentou o presidente do BEA, o único organismo encarregado da investigação por enquanto.
De modo mais geral, Arslanian considera que foram veiculadas "informações demais, em todos os sentidos, que são mais ou menos verdadeiras, mais ou menos validadas com extrapolações, tentativas de explicação". "É prematuro," disse ele.
O avião que fazia o voo AF 447 desapareceu na noite de domingo para segunda-feira com 228 pessoas a bordo.
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