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Homens do Siate tentaram socorrer Florelino, que morreu a caminho do hospital | Adílson Mendes / Diário Popular
Homens do Siate tentaram socorrer Florelino, que morreu a caminho do hospital| Foto: Adílson Mendes / Diário Popular
  • Passaporte de Florelino Ranghetti, vítima de latrocínio

Um ítalo-brasileiro morreu baleado na tarde desta quarta-feira (10), na Avenida Marechal Deodoro, no bairro Alto da XV de Curitiba, depois de ter saído de uma agência bancária. A polícia suspeita que uma maleta parecida com as usadas para transportar laptops tenha chamado a atenção dos criminosos.

Florelino Ranghetti, 43 anos, havia sacado R$ 3.475 em uma agência e foi andando até um ponto de ônibus por volta das 15h. Ranghetti não teria sacado o valor de uma agência do Banco do Brasil, conforme foi noticiado na quarta-feira. Ele teria feito o saque em uma agência do banco Itaú, informou o Núcleo de Segurança do Banco do Brasil, após análise das imagens das câmeras internas de vigilância.

No caminho, Ranghetti foi abordado por dois homens em uma moto preta modelo CG 125. "Testemunhas confirmam que a vítima teria reagido. Houve luta corporal com os bandidos", relata o tenente Marco Marinho, do 20º Batalhão da Polícia Militar. Ranghetti se desvencilhou dos criminosos e tentou fugir correndo para o outro lado da rua, em direção a uma panificadora, mas levou dois tiros. Os bandidos escaparam sem levar nenhum pertence.

Transeuntes pediram por socorro no hospital pediátrico Menino Deus, que fica em frente a onde ocorreu o crime. "Quando a nossa equipe chegou lá, ele já estava com parada cardíaca. A gente fez massagem cardíaca, mas em nenhum momento [o coração] voltou [a bater]", diz o pediatra Felipe Cezar Pereira Santos, que prestou os primeiros socorros.

Florelino chegou a ser encaminhado pelo Siate ao Hospital Cajuru, mas não resistiu aos ferimentos. "A família está em estado de choque. Amanhã (quinta) ele deve ser enterrado em Piraquara [cidade da região metropolitana de Curitiba], logo depois do almoço", conta o irmão de Florelino, Lírio Cesar Ranghetti.

Florelino deixa uma esposa e dois filhos. Ele morava há cinco anos na Itália, onde era naturalizado e trabalhava como técnico em mecatrônica. Chegou no Brasil no dia 2 e planejava passar 15 dias no Brasil, segundo Lírio. Um dos motivos de sua viagem era o aniversário do filho, de dois anos.

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