O que o governo do Paraná diz sobre o transporte
Desde novembro de 2014, o Estado tem procurado a Prefeitura de Curitiba para negociar a readequação e renovação do convênio que permite à URBS a gestão do transporte coletivo metropolitano integrado (RIT).
O que a prefeitura disse sobre o transporte
A greve é motivada pela falta do pagamento do vale (40% do salário) que motoristas e cobradores tradicionalmente recebem no dia 20 de cada mês. Leia a matéria completa
Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determina que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores assegure que uma frota mínima de ônibus circule em Curitiba e região metropolitana na segunda-feira (26). Motoristas e cobradores anunciaram na sexta-feira (23) uma greve geral no transporte coletivo.
O TRT determinou a circulação de 70% dos ônibus nos horários de pico (entre 5h e 9h e entre 17h e 20h) e no patamar de 50% nos demais horários. Os mesmos percentuais devem ser respeitados com cobradores nas estações-tubo.
O desembargador Benedito Xavier da Silva determinou multa de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho, em caso de descumprimento.
A informação foi divulgada pela prefeitura de Curitiba na noite deste sábado.
O primeiro pedido da Urbs foi negado pelo juiz Barba Filho. De acordo com o magistrado, a empresa que gerencia o transporte coletivo de Curitiba e região é parte ilegítima na ação e não tem pertinência com os direitos e deveres da greve. "A requerente [Urbs] não se apresenta na condição de empregadora de qualquer trabalhador que seja representado pelo sindicato [Sindimoc]", diz trecho da decisão.
A Urbs havia solicitado que as empresas e trabalhadores fossem obrigados a manter 70% da frota circulando nos horários de pico e 50% fora deles.
O que gerou a greve
O estopim para a greve foi o atraso do adiantamento salarial dos trabalhadores previsto para ser depositado todo dia 20. De acordo com o Sindimoc, sindicato que representa as empresas de ônibus, apenas 20% das viações pagaram os 40% a título de vale para motoristas e cobradores.
As empresas alegam não ter dinheiro em caixa em função de atrasos nos repasses da Urbs, que por sua vez colocou a culpa do débito na falta de repasses dos subsídios estaduais. A Comec não contesta a dívida exposta pela Urbs (R$16,5 milhões), mas tenta renegociar o valor do novo subsídio para o sistema que seria, em sua proposta, de R$ 2,3 milhões mensais.
Protesto
Alguns ônibus do transporte coletivo de Curitiba estão rodando pela cidade desde o final da manhã deste sábado com um adesivo colado na lataria com a frase "Veículo dirigido por trabalhador sem pagamento". O protesto é comandado pelo Sindimoc.
Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, novos atos para colar mais adesivos serão feitos durante a tarde deste sábado. Dentro dos ônibus, alguns motoristas e cobradores também usam nariz de palhaço e adesivos na roupa escrito "Eu mereço receber meu salário em dia". Procurada, a prefeitura disse que, até o momento, não há nenhuma intenção em interferir nesse protesto.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião