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A Justiça de Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, concedeu no final da tarde de quarta-feira (11) liberdade a Douglas Carlos Moura Cândido, que confessou ter matado uma professora por R$ 1 mil em dezembro do ano passado. O pagamento teria sido feito pelo ex-marido da vítima. A polícia disse que segue no caso e tentará reunir provas para reverter a decisão.

A professora de Educação Física Sílvia Regin da Silvafoi baleada no dia 11 de dezembro por Cândido e um comparsa, Francisco Mariano da Silva Júnior. Segundo testemunhas, eles pararam na frente da Escola Municipal Antônio Prado e um deles, de capacete amarelo, entrou na escola e bebeu água no bebedouro. No pátio, ele atirou na professora Sílvia sob os olhares dos alunos, todos entre 9 e 10 anos de idade. Ela morreu no local.

A dupla foi detida no dia 23 de janeiro deste ano. Cândido declarou ser o autor dos disparos. Silva disse que pilotava a moto. Ambos foram indiciados por homicídio qualificado (motivo fútil).

Júnior respondeu o crime como adolescente - ele completou 18 anos, a maioridade penal, no dia 17 de janeiro, 38 dias depois da morte de Sílvia. Desde então, de acordo com a Delegacia de Almirante Tamandaré, Júnior recebe medidas socioeducativas em um educandário.

"O caso não está encerrado. Vamos tentar reunir mais provas contra ambos. Nosso intuito é por eles na cadeia, haja vista que foi um crime bárbaro", comentou o superintendente Marco Aurélio Furtado. O policial estima que o fato de testemunhas consideradas importantes não terem comparecido em juízo contribuiu para a decisão da Justiça.

Questão de honra

Sobre o mandante do crime, o ex-marido da vítima, Daniel Ângelo da Silva, Furtado se diz empenhado na investigação. "É uma questão de honra para nós e para a Secretaria de Segurança Pública [prender Daniel]", afirma Furtado.

Daniel chegou a ser preso no dia 15 de dezembro de 2008. No dia 13 de janeiro, no entanto, a validade da prisão expirou e não foi renovada pela Justiça.

O suspeito está foragido desde então.

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