A revolta pela justiça em relação ao assassinato da filha – que completou dois anos na semana passada – levou a mãe de Tayná Adriane da Silva a uma atitude extrema: ela acorrentou-se à escadaria da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde dessa quarta-feira (01). “Nem conheço esse delegado que está cuidando do caso”, comentou Cleusa Cadoná da Silva.
“Não tem um dia que eu acorde e não pense na minha filha. Quero uma resposta, uma solução”, desabafou. Ela reclamou que ouve muitos boatos sobre o andamento da investigação, mas ninguém lhe repassa informações sobre o caso. “Me acorrentei para ver se o delegado nos atende. Teve uma semana que cheguei a vir na DHPP três vezes”, disse.
Cleusa ainda questionou as várias trocas de delegados durante a investigação. “Trocaram o delegado como se troca de calça ou de camisa”. Ela acredita que os quatro rapazes presos dias após o assassinato são os responsáveis pela morte da filha. “Foram covardes”.
O advogado da família, Luis Gustavo Janiszewski, se disse surpreso com a atitude de Cleusa. Segundo o advogado, eles receberam informações não confirmadas pela polícia de que os quatro suspeitos estariam soltos.
Minutos depois da chegada do advogado, o delegado responsável pelo caso recebeu a mãe de Tayná para uma conversa.
O crime
Tayná desapareceu em Colombo no dia 25 de junho de 2013. Três dias depois, foi encontrada morta em um matagal. Quatro jovens suspeitos do crime foram presos, mas pouco depois houve a denúncia de que eles teriam sido torturados por policiais para confessar o crime. Desde então, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) acompanha o caso.
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