A psicóloga Natália Ponte foi ouvida na tarde desta segunda-feira (20) no Fórum de São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, sobre a morte do filho, Joaquim, de 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), em novembro de 2013. Ré também no processo, ela aguarda ao fim do julgamento em liberdade, enquanto seu marido, Guilherme Longo, está no presídio de Tremembé (SP).
No depoimento, Natália defendeu o companheiro, que foi denunciado por ter aplicado uma dose excessiva de insulina no menino e jogado o corpo dele no rio. Ela alegou que a família era feliz e não havia motivo para o padrasto matar seu filho. A psicóloga chegou a ficar presa, sob alegação de ter sido conivente com o crime, mas depois foi colocada em liberdade. Natália reside com a família em São Joaquim da Barra.
O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, considerou o depoimento de Natália Ponte favorável ao cliente. Para ele, ao dizer que a família vivia bem, a mulher derrubou a tese da polícia de que Longo seria violento. “Caem por terra todas aquelas alegações”, afirmou.
A acusação considerou o depoimento de Natália contraditório, pois a psicóloga teria mudado de lado - inicialmente ela teria dito que o companheiro era violento.
Histórico
Mais de 30 testemunhas já foram ouvidas no caso, mas não há previsão ainda sobre o veredicto final. Joaquim desapareceu de sua casa em Ribeirão Preto no dia 5 de novembro de 2013. Cinco dias depois seu corpo foi localizado no Rio Pardo, em Barretos (SP).
Usuário de drogas e apontado como agressivo, o padrasto é o principal suspeito pela morte do menino. Ele nega qualquer envolvimento, assim como a mãe do garoto.
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Premiê de Assad concorda em entregar poder a rebeldes da Síria
EUA alertam que Estado Islâmico pode tentar “tirar vantagem” da situação na Síria
Segurança pública de São Paulo enaltece recorde histórico de redução de crimes
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora