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Telma Aparecida Almeida, 40 anos, foi até a Delegacia de Homicídios de Curitiba na manhã desta quinta-feira (21) para depor sobre a morte da filha dela e acabou presa. Policiais verificaram que havia um mandado de prisão por roubo contra ela.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, a mulher tinha sido condenada a cinco anos e sete meses por roubo e saiu em liberdade provisória. "Ela não deve ter cumprido algum requisito da liberdade provisória, como comparecer a audiência, e foi pedido um novo mandado de prisão".

A filha dela, Mayara Mariano, foi assassinada com três tiros no dia 12 de junho de 2011, no bairro Jardim Botânico. Telma era testemunha do caso.

Outros casos

Este é o quinto caso no ano de pessoas que vão à delegacia prestar queixa ou depoimento e acabam presas.

André Barbosa de Oliveira, de 31 anos, foi à Delegacia de Homicídios no dia 30 de maio para esclarecer a morte do irmão que foi assassinato. Ao investigar a ficha do homem, policiais encontraram um mandado de prisão contra ele por um homicídio em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

No dia 14 de maio, o funcionário de uma loja de refrigeração, Cícero Lourenço Silva, 41 anos, foi preso enquanto prestava depoimento sobre a morte da esposa, Natalina de Lima, 32 anos, morta por agressão. Cícero foi preso pela morte de uma pessoa durante um tiroteio em uma casa noturna, em 1994.

José Harppeeld Machado, de 46 anos, foi à Delegacia de Homicídios no dia 10 de abril para avisar que não estava morto e também foi preso. Ele havia sido reconhecido como autor de um assassinato na Praça Tiradentes, em Curitiba, no dia 23 de março. José foi dado como morto e o fato foi noticiado. A filha dele leu a notícia e contou ao pai, que foi esclarecer a situação com a polícia. Na delegacia, os policiais viram que havia um mandado de prisão contra ele por um homicídio no Cajuru, em março de 2011.

O outro caso foi registrado em 14 de fevereiro deste ano. Valdecir dos Santos, de 39 anos, foi à Delegacia de Furtos e Roubos, no bairro Cajuru, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) do extravio dos documentos dele. No momento em que o BO era feito, os investigadores descobriram que ele era foragido da Justiça. Valdecir tinha um pedido de prisão preventiva por roubo qualificado em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Paraná.

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