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Concepção artística de como ficaria o espaço do Marco das Três Fronteiras após a revitalização, com araucárias de concreto interligadas por passarelas | Divulgação
Concepção artística de como ficaria o espaço do Marco das Três Fronteiras após a revitalização, com araucárias de concreto interligadas por passarelas| Foto: Divulgação

Três grandes araucárias de concreto devem ampliar a vista para os turistas e tornar mais atraente a visitação ao Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, no Oeste. As propostas das empresas interessadas em realizar obras e administrar o local devem ser apresentadas no dia 2 de junho. Anualmente, de 25 mil e 30 mil pessoas visitam o Marco e a estimativa é de que, depois das obras de melhorias, cerca de 400 mil turistas decidam conhecer o local. Seria como se de cada quatro visitantes das Cataratas do Iguaçu, um decidisse incluir o Marco no passeio. A expectativa é de que a revitalização do espaço possa aumentar em meio dia a permanência de turistas na cidade, com reflexos em outros setores, como hotéis e restaurantes.

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Segundo o secretário municipal de Turismo de Foz do Iguaçu, Paulo Tremarin, a concepção do projeto foi criada por técnicos da prefeitura. A ideia das três araucárias é para representar os países fronteiriços com exemplares de vegetação presente tanto no Brasil como no Paraguai e na Argentina. O projeto inclui um restaurante, uma loja de lembrancinhas e um anfiteatro, para apresentações culturais e convenções. “E mais o que a criatividade do concessionário proporcionar”, complementa o secretário, destacando que atividades esportivas e ecoturísticas podem ser colocadas no roteiro, como passeios no Rio Iguaçu.

Passarelas

As torres seriam interligadas por passarelas. A “araucária” mais alta terá 60 metros de altura e as demais entre 25 e 30 metros. Também está previsto um show de projeção de imagens em cortinas d’água, que poderá ser contemplado de mirantes. A instalação de uma roda gigante panorâmica está entre os planos não obrigatórios. O projeto conta com o apoio do Polo Iguassu, organização que reúne diversas entidades ligadas ao setor turístico.

Os interessados em administrar o espaço precisam se comprometer com, no mínimo, R$ 27,8 milhões em investimentos. O concessionário precisa pagar uma outorga inicial de 10% do valor da obra e ainda uma outorga mensal de 5% do faturamento. O período de concessão é de 15 anos. O prazo para a realização das obras iniciais é de dois anos. O valor do ingresso foi definido: não poderá ser maior do que R$ 18 – para os moradores de Foz, R$ 12. Hoje a gestão é municipal e a prefeitura não tem dinheiro para fazer as melhorias necessárias no espaço.

Atualmente, cada um dos três países tem um obelisco de onde é possível ver os dois marcos estrangeiros. O local fica às margens do ponto de encontro dos rios Iguaçu e Paraná. Do centro de Foz ao marco brasileiro são cerca de 14 quilômetros. O Marco foi inaugurado em 1903, antes mesmo da fundação de Foz do Iguaçu, em 1914.

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