No alvorecer da década de 1940, Maringá ainda estava desprovida de um veículo de comunicação impresso. Existiu a Voz do Norte, mas pesquisas apontam que o semanário era produzido fora da cidade.
Foi com Avelino Ferreira e sua esposa, Leonor do Lago Ferreira, que o primeiro impresso dessas bandas foi constituído a 18 de junho de 1950: O Jornal de Maringá. Sem recursos financeiros, o projeto não foi a diante. Apesar desse veículo de comunicação ter sido repassado ao misterioso personagem da história local, Almiro Prompt, em 1953, foi com Ivens Lagoano Pacheco que ganhou notoriedade. Ainda na mesma década surgiram o Maringá Jornal, A Hora e a Tribuna de Maringá.
No ano de 1957, as primeiras revistas da cidade foram veiculadas: Maringá Ilustrada (que se tornou Norte do Paraná em Revista) de Ary de Lima, Aristeu Brandespim e Antônio Augusto de Assis. E, a Isto é Maringá (que se tornou a Revista Estampa) de Ivens Lagoano Pacheco e Manoel Silveira.
Em 1962, com objetivo de combater a infiltração comunista no norte do estado, o bispo Dom Jaime Luiz Coelho fundou a Folha do Norte do Paraná. Um ano depois, a Associação Comercial de Maringá imprimiu a primeira versão de seu Boletim Informativo, que tempos depois foi remodelado e se tornou a Revista ACIM.
Na década seguinte, em 1974, Joaquim Dutra e Samuel Silveira instituíram O Diário do Norte do Paraná. Nesse mesmo período surgiram as revistas: AQUI, de João Guido e Antero Rocha e a Tradição, de Jorge Fregadolli.
Durante os anos de 1980, passaram a ser produzidas a Revista Pois É, de José Antônio Moscardi e, a Revista Destaque. Nos anos seguintes, outros jornalistas também se aventuraram nas produções independentes, como por exemplo, a M9, Página 9, Nossa e Conexão.
Diversos tablóides ocuparam espaço dentro da mídia impressa maringaense, dentre deles, A Voz do Correio e o Corneteiro da Boca, ambos de Antenor Sanches.
O Jornal de Maringá se tornou o Jornal do Povo, de Verdelírio Barbosa. O Diário do Norte do Paraná foi adquirido pelo jornalista Franklin Vieira da Silva, em um negócio de pai para filho. A cidade ainda é servida de notícias por meio do jornal Hoje Notícias, de Francisco Carlos da Silva. E, iniciando uma nova era da imprensa local, a Gazeta Maringá entrou para a história como o primeiro jornal em meio digital da cidade.
* Miguel Fernando escreve aos sábados na Gazeta Maringá. Ele é bacharel em Turismo e Hotelaria e especialista em História e Sociedade do Brasil. É instituidor do Projeto Maringá Histórica, o qual se estende na coluna publicada na Gazeta Maringá e em outra, produzida para a Revista ACIM.
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