Secretário não vê necessidade de fechamento
O secretário de Saúde de Maringá e presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasens), Antonio Carlos Nardi, não vê necessidade do fechamento das escolas da cidade, pois afirma que os casos de Gripe A (H1N1) estão sob controle na e que não há motivos para a população se preocupar.
Nardi está desde quarta (30) em Brasília, onde discute, com representantes do Ministério da Saúde e secretários estaduais da área, os procedimentos adotados no atendimento de casos suspeitos e confirmados da doença.
Ele destaca que o próprio Ministério da Saúde não recomenda o fechamento das escolas. Essa posição, segundo Nardi, é constantemente reavaliada, e pode mudar conforme o crescimento da doença.
Até esta quinta (30), Maringá teve 116 casos suspeitos da nova gripe e apenas dois confirmados.
Além da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da PUCPR de Maringá, as escolas da rede estadual de ensino também suspenderam as aulas nesta quinta-feira (30) por conta do temor de que a Gripe A (H1N1) circule entre professores, estudantes e funcionários. As aulas da rede municipal, informa a Prefeitura de Maringá, estão mantidas.
A decisão foi anunciada pelo governo estadual e vale para todos os municípios paranaenses. Em Maringá, as aulas serão interrompidas já na tarde desta quinta (30). As aulas devem ser retomadas no dia 10 de agosto.
De acordo com o governo, cerca de 1,4 milhão de alunos devem ser afetados com a paralisação em todo o Paraná.
A rede particular de ensino de Maringá pode tomar a mesma decisão à tarde. A partir das 17h, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Estado do Paraná (Sinepe/NOPR) promove uma assembleia com os diretores das escolas filiadas para discutir o assunto.
O Sinepe/NOPR informa que há cerca de 350 escolas particulares na região, entre as quais 85 são filiadas ao sindicato. Diretores de pelo menos 30 escolas já confirmaram participação na assembleia.
"Nós entendemos que a situação está tranquila na cidade, mas estamos em alerta, porque diversas universidades já suspenderam as aulas", afirma o presidente do Sinepe/NOPR, José Carlos Barbieri.
Segundo ele, há tranquilidade nas escolas. "Conversei com diretores de escolas e eles não estão vendo muitos alunos com sintomas. Estão todos muito tranquilos com relação ao assunto."
Apesar disso, alguns colégios particulares estão adotando medidas preventivas contra a doença, como a intensificação da limpeza e o isolamento de alunos com casos suspeitos.
No caso do Colégio Marista, a direção decidiu adiar por até 10 dias o retorno à aula de estudantes que viajaram à Argentina, aos Estados Unidos ou ao Rio Grande do Sul. Cerca de 60 dos 1.600 alunos da instituição estão nessa situação.
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