A exemplo do que já acontece em algumas esquinas da Avenida Brasil e nas rotatória próximas ao Cemitério Municipal e à Praça 7 de Setembro , os vereadores querem ampliar a utilização de cercas de proteção nas ruas de Maringá. O projeto de lei aprovado em segunda discussão nesta terça-feira (1) dispõe ainda sobre o recuo das faixas de pedestre para evitar que a população atravesse as ruas em locais inadequados. A Secretaria de Transportes (Setran) é favorável à ideia e aponta os lugares prioritários onde há necessidade da proteção.
Para Gilberto Purpur, da engenharia de trânsito da Setran, o assunto provocará polêmica, como da vez que em que as últimas cercas foram instaladas, mas a iniciativa é válida para melhorar a segurança. "Tem gente que diz que não é bicho para precisar de cerca, mas eu costumo lembrar que essa é uma alternativa trazida de outros países, onde costuma dar certo", defendeu Purpur.
Além de algumas esquinas da região central, os cercados são de fundamental importância nas saídas de rotatórias, onde os pedestres costumam passar por lugares onde os motoristas ficam sem tempo de parar. "As cercas induzem o pedestre passar pela faixa", explicou Purpur. Segundo a Setran, o índice de atropelamentos nas proximidades de faixas é muito baixo e os condutores costumam parar para os transeuntes, mas a ampliação do sistema seria uma segurança extra.
O texto de autoria do vereador Sabóia (PMN) deixa a implementação a cargo do setor competente na administração municipal, no caso, a Setran. A lei permite que o município firme convênios ou termos de cooperação com organismos estaduais ou federais para a colocação das cercas e inda libera previamente um crédito adicional de R$20 mil para o início das obras de adequação.
Purpur explicou que o valor já autorizado é baixo para o tipo de projeto, mas que dará para começar. O exato local para a instalação só pode ser dito depois de elaboração de um projeto. A lei segue agora para a mesa do prefeito Silvio Barros II (PP), que deve vetar ou sancionar a ideia.
Também aprovados
A Câmara de Vereadores de Maringáaprovou por unanimidade nesta terça-feira (1º), o projeto de autoria do poder executivo que visa a esterilização de animais de rua e das famílias de baixa renda. A proposta é fazer um convênio com a Associação de Proteção aos Animais de Rua (Aparu), que ficaria responsável pela intervenção nos cães e gatos. Aproximadamente 900 animais de rua seriam atendidos. O texto volta para segunda votação na próxima quinta-feira (3).
O cumprimento de uma lei aprovada em 2008 foi colocado em questão na sessão desta terça-feira (1º), na Câmara de Maringá. O texto de autoria dos vereadores Belino Bravin (PP), Mario Verri (PT) e Marly Martin (DEM) autorizou o executivo a distribuir protetor solar para funcionários públicos que trabalham sob o sol. A intenção é verificar quais esforços foram feitos pela administração para cumprir a lei. O requerimento pedindo explicações foi aprovado na sessão.
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