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Sarandi

Carlos de Paula exonera 44 comissionados no 1º dia como prefeito

Quatro secretários e um superintendente foram substituídos e outros 39 funcionários comissionados foram exonerados da Prefeitura de Sarandi, nesta quarta-feira (3), primeiro dia de mandato do prefeito Carlos Alberto de Paula (PDT). Ele assumiu a administração da cidade nesta terça-feira (2), após cassação de Milton Martini (PP), julgado pelos vereadores por ato de improbidade cometido enquanto esteve no cargo.

Na secretaria de saúde saiu Murilo Beller e entrou Osvaldo Luis Alves. Na educação, Alessandra Valéria Brandani deixou o cargo e assumiu o professor Manoel Mendonça Martins. O novo secretário de urbanismo é o engenheiro Elton Toy, que tomou o lugar de Bouer Pecini. O prefeito ainda exonerou Celso Boreli, da secretaria de ambiente, e nomeou Antonio Del Mero. Na superintendência de águas, o interino Carlito saiu e Valdir da Silva será o novo responsável pela autarquia.

Outros 39 funcionários que ocupavam funções de confiança e haviam sido indicados por Martini tiveram que deixar os cargos. De Paula afirmou que apenas parte das vagas deixadas em aberto serão ocupadas, e que dentro de 15 dias sua equipe de governo estará completa.

Ainda no primeiro dia de governo, o novo prefeito se reuniu com o novo secretário de saúde para traçar metas. "Vamos ter pediatria 24 horas dentro de 60 dias", garantiu. De Paula ainda se reuniu com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transpotes (Dnit) para acertar um projeto de drenagem no Jardim Alvamar e Novo Panorama.

Mudanças

De Paula havia rompido os laços políticos com Milton Martini (PP), ainda em 2009, antes mesmo da instalação da Comissão Processante (CP). Ele era secretário de Planejamento, função que abandonou em novembro - as investigações na Câmara começaram em dezembro. "Atualmente a cidade está com problemas em vários setores. Quero me reunir com as entidades para mudarmos essa situação. Preciso do apoio da sociedade", salientou.

Milton Martini (PP) foi cassado sob acusação de mau uso do dinheiro público. A decisão unânime foi proferida na madrugada desta terça-feira (2), na Câmara de Vereadores, que no ano passado instalou uma Comissão Processante (CP) para investigá-lo.

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