Prestativa. Talvez esse seja o melhor adjetivo para definir Julieta Casalvara, 80 anos, que morou a maior parte da vida em Cambira, no Noroeste do Paraná. Ao longo da vida de dona de casa, ela sempre se dedicou ao trabalho social, entre os quais havia vários realizados pela igreja e outros que fazia por conta própria. "Se soubesse que algum conhecido que precisava de ajuda, ela sempre se colocava à disposição", comentou o marido, Antenor Casalvara, 84 anos.
Julieta foi muita apegada às duas filhas que criou, hoje adultas. O motivo é que, além do natural amor materno, ela perdeu os outros sete filhos que teve. Segundo o marido, todos morreram nos primeiros meses de vida, vítimas de doenças variadas, a maioria relacionada ao aparelho respiratório. "Ela sofreu demais", lembrou o marido. "Por isso, tinha um amor incondicional pelas crianças, ajudando até a criar vários sobrinhos, como se fossem seus próprios filhos."
Antenor e Julieta são primos. Eles nasceram em Penápolis, no estado de São Paulo, onde se conheceram, na década de 1930. Depois, suas famílias se mudaram para cidades diferentes, afastando um do outro. Eles se reencontrarem após mais de uma década, quando seus pais foram morar em Cambira. O casamento ocorreu há mais de 50 anos, no dia 18 de janeiro de 1949.
Deixou marido, duas filhas e sete netos. Dia 19 de maio, de derrame, aos 80 anos.
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