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A Prefeitura tem até 12 de dezembro para executar as melhorias exigidas pela FPF no estádio | Andy Iore / Gazeta do Povo
A Prefeitura tem até 12 de dezembro para executar as melhorias exigidas pela FPF no estádio| Foto: Andy Iore / Gazeta do Povo

Com a escolha de Curitiba para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, Maringá vê as chances de se tornar subsede do Mundial crescerem. As autoridades locais têm interesse em hospedar a seleção japonesa, já que a colônia nipônica é muito grande no município.

Em fevereiro deste ano, durante a visita dos representantes Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a Curitiba, a deputada estadual Cida Borghetti (PP) apresentou um ofício ao presidente da entidade, Ricardo Teixeira, colocando Maringá à disposição para hospedar uma das seleções.

A preferência é pelos japoneses, como conta o prefeito Silvio Barros (PP). "Temos uma colônia muito forte aqui e por isso queremos receber o Japão. Vamos ficar na torcida para que isso se concretize. Seria maravilhoso."

A escolha da cidade alavancaria o turismo local, avalia Barros. "Sendo uma das subsedes, nós teríamos uma exposição extraordinária na mídia, o que é muito interessante e rentável. Seria algo parecido com o que aconteceu com a cidade suíça [Weggis] que recebeu a seleção brasileira na Copa de 2006. Isso significa estar na mídia o tempo todo e certamente nós vamos saber tirar proveito dessa situação."

Um dos símbolos da "candidatura" de Maringá o jogador é o Alex Santos, que nasceu em Maringá e, depois de se naturalizar, defendeu o Japão na Copa do Mundo de 2002.

Estrutura

A secretária de Esportes de Maringá, Edith Dias, avalia que o município tem todas as condições de receber a delegação japonesa. O principal estádio da cidade, Willie Davids, está passando por um reforma, prevista para ser concluída até o final do ano, que inclui a troca do gramado e a construção de uma pista de atletismo.

O presidente do Maringá e Região Convention e Visitors Bureau (MRCeVB), Sérgio Takao Sato, destaca a estrutura da rede hoteleira da cidade. "Atualmente temos de 3,5 mil leitos. Isso significa que estamos prontos para receber os turistas, jornalistas e outros profissionais que venham para cá."

Para Sato, outra vantagem de Maringá é o transporte aéreo. Há quatro companhias atuando na cidade e uma viagem para Curitiba demora cerca de 40 minutos. "Mesmo que seja necessário usar ônibus, não se perde muito tempo. Em questão de 5 horas já se está em Curitiba."

Sato avalia que, além de Maringá, cidades como Londrina,Ponta Grossa e Foz do Iguaçu também têm condições de hospedar uma das seleções durante o torneio.

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