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O secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Parque do Ingá, que está fechado há 48 dias por conta da morte de 18 macacos, pode ser reaberto em dez dias. A reabertura depende da conclusão dos exames que vão apontar a causa da morte dos primatas. Segundo um ofício encaminhado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) à Secretaria Municipal de Saúde, esses estudos serão terminados em até dez dias.

De acordo com Nardi, uma reunião entre representantes da Sesa e das secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente poderá determinar a reabertura do parque. "Chegando esses resultados, faremos uma reunião no mesmo dia e tomaremos uma decisão conjunta. O acesso ao parque pode ser liberado desde que não haja mais riscos, o que vamos ficar sabendo com os resultados dos exames", afirmou o secretário.

O local está fechado desde 16 de abril, quando alguns macacos apareceram mortos na área verde do parque. No total, 18 macacos morreram.

Exames

Segundo a Sesa, os exames para identificar a causa da morte dos macacos estão sendo realizados no Instituto Adolpho Lutz e no Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e incluem seis vírus principais.

Foram feitos exames em 12 macacos, mas a causa da morte dos animais permanece desconhecida. Há cerca de 15 dias, os exames apontaram que alguns primatas contraíram herpes 1 e 2. A doença, contudo, não foi a causa da morte.

Os técnicos também descartaram outras possíveis causas de morte, como dengue, febre amarela, febre hemorrágica (boliviana, argentina, brasileira e venezuelana).

Por recomendação da Sesa, o parque permanecerá fechado até a conclusão dos exames. "Restrigindo o acesso ao parque, estamos previnindo possíveis agravos a essa situação, sobretudo a contaminação dos frequentadores do local", afirma Nardi.

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