A prefeitura de Maringá começou no final da tarde desta quinta-feira (20) os trabalhos de remoção de materiais da Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz ( a Rodoviária Velha de Maringá). Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Vágner Mússio, assim que esta etapa for concluída, será iniciada a demolição do local, que deve abrigar um centro cultural.
Em entrevista para o JM, Mússio explicou que o município fará a retirada de todo o material que poderá ser reaproveitado, como luminárias, ferragens, portas, entre outros. Somente após esta fase dos trabalhos é que a pasta deve apresentar quais serviços devem ser terceirizados na demolição, o que deve ocorrer até a próxima semana.
Como a definição desses serviços não foi divulgada a tempo, o edital de licitação para a as obras de demolição não será divulgado nesta sexta-feira (21) como desejava procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato. "O edital deve atrasar alguns dias. Estamos aguardando a posição da Secretaria de Serviços Públicos para fazermos o orçamento e concluir o edital, que pode ser divulgado na próxima sexta-feira (28)".
Condôminos recorrem de decisão judicial
Na última terça-feira (18), O juiz a 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Marques dos Santos, manteve a decisão que concedeu posse provisória do prédio para a prefeitura . Diante disso, os antigos condôminos da rodoviária apresentaram nesta quinta-feira (20) um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná, com pedido de efeito suspensivo.
"A prefeitura está tomando ações como se tivesse a posse definitiva do local. Portanto, decidimos recorrer para impedir esses atos", disse o advogado do grupo, Alberto Abraão Vagner da Rocha. Ele ainda adiantou que diante da "pressa" da prefeitura em demolir o local, tomará outras medidas. "A decisão do recurso deve demorar entre 5 dias até uma semana. Então, a partir de amanhã (21) tomaremos outras ações para cobrir esse lapso de tempo".
Alguns lojistas ainda não retiraram seus pertences da antiga rodoviária. Segundo o secretário dos Serviços Públicos, as equipes ainda não estão trabalhando na área das lojas. No entanto, caso seja necessário, os materiais serão levados para um espaço onde os antigos condôminos farão a retirada.
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