Preocupados com o crescimento rápido da doença, a Secretaria de Saúde lançará mais duas campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti| Foto: Sesa

A Secretaria de Saúde divulgou na tarde desta sexta-feira (5) mais um levantamento sobre os casos de dengue no município. Esse ano, já foram notificados 210 casos, com 49 confirmações, 20 a mais que o boletim divulgado na sexta-feira da semana passada (29). Em menos de 40 dias, a quantidade se aproxima do registrado em 2009, quando foram confirmadas 60 pessoas com dengue.

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Preocupados com os índices, essa semana a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Hospital Municipal de Maringá (HM), iniciou a implementação do Plano de Contingência Contra a Dengue. O trabalho traça as diretrizes a serem seguidas pelos órgãos de Saúde Pública no controle da doença e no atendimento ao público em caso de epidemia. "O HM terá papel importante dentro do Plano por fazer o pronto atendimento da população, e para isso vem tomando as medidas para que todos os usuários que procurarem o hospital sejam atendimentos da forma mais eficaz", explica o comunicado repassado para a imprensa. O treinamento das equipes médica, de enfermagem e da recepção começa a partir da semana que vem.

Novas Campanhas

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A partir da próxima terça-feira (9), a Secretaria de Saúde lança mais uma campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. Trata-se do projeto "Volta às Aulas sem Dengue", que vai ser levada a todas as escolas do município. O lançamento do trabalho será na Escola Municipal Zuleide Portes, no Jardim Alvorada, às 10 horas. Ainda na próxima semana também terá início a campanha "Carnaval sem Dengue", que visa conscientizar toda a população.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Antônio Carlos Nardi, os agentes ambientais e todos os segmentos representados no Comitê Municipal de Combate à Dengue intensificaram as ações nos últimos meses. Ele informa que os agentes fecharam o ciclo de visitas domiciliares em menos de um mês, quando o período normal era de até dois meses. "Falta ainda a população aderir e cada um fazer sua parte contra água parada", reforça.

A preocupação está na evolução do número de focos e de casos da doença. Desde o final de outubro do ano passado até o início de janeiro o índice geral de infestação do mosquito saltou de 1,9% para 3,8%. As regiões de alto risco passaram de três em novembro, para sete áreas em janeiro.