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Vereadores aprovam relatório final da CPI do Transporte

Relatório final foi aprovado pelos cinco membros da CPI | Divulgação/CMM
Relatório final foi aprovado pelos cinco membros da CPI (Foto: Divulgação/CMM)

Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte coletivo de Maringá aprovaram, nesta segunda-feira (30), o relatório final sobre a investigação. Além do relator Humberto Henrique (PT), o documento que foi apresentado no último dia 23 foi aprovado por Chico Caiana (PTB), Ideval de Oliveira (PMN), Márcia Socreppa (PSDB) e por Luciano Brito (PSB), que presidiu a comissão.

O relatório elaborado por Humberto Henrique, de 560 páginas - além de mais de 4 mil páginas de anexos referentes aos documentos solicitados ao Executivo Municipal e a empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) -, apontou irregularidades em três áreas: preço da tarifa, contrato com a Prefeitura de Maringá e qualidade do serviço.

A investigação feita pela CPI apontou uma diferença de até 261% entre os valores orçados pela TCCC e os valores realmente gastos em peças, pneus e lubrificantes. Com isso, a tarifa do transporte público de Maringá deveria ser pelo menos R$ 0,20 menor do que os atuais R$ 2,55 no pagamento via Cartão Passe Fácil e R$ 3 em dinheiro.

Os trabalhos da comissão se concentraram na aferição do valor da tarifa entre junho de 2010 e maio de 2011, que serviu de base para o reajuste tarifário com cálculo matemático. "Fico feliz pela Câmara dar este exemplo e contribuir para a melhoria do transporte coletivo, pois há a necessidade de se fazer várias intervenções", declarou Henrique.

O relatório será publicado no Diário Oficial do Município. Além disso, os documentos também serão encaminhados para a Prefeitura, Mesa Executiva da Câmara de Vereadores, Ministério Público do Paraná (MP-PR) e Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Maringá informou que o Município só vai se manifestar sobre o relatório da CPI após analisar todo o conteúdo do documento.

A reportagem também entrou em contato com o administrador executivo da TCCC, Roberto Jacomelli, mas ele afirmou à reportagem que a empresa não vai se manifestar antes de receber o relatório.

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