Os vereadores da oposição pretendem entrar com uma representação junto a Corregedoria do Tribunal de Contas, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, com o objetivo de ampliar a investigação em torno das clínicas que prestam serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Maringá. O pedido está amparado na denúncia de desvio de mais de R$ 1 milhão por parte de uma servidora da Secretaria da Saúde e de uma clínica da cidade.
A decisão foi tomada depois que o grupo da oposição, formado, além de Humbero Henrique (PT), por Marly Martin (DEM), Mário Verri (PT) e Manoel Sobrinho (PC do B), não conseguiu instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Vereadores (CMM), para investigar possíveis irregularidades entre a Secretaria de Saúde e outras clínicas. Para que a investigação começasse, era necessário que cinco vereadores assinassem o requerimento, mas somente os quatro da oposição aderiram.
"Já conversei com os três vereadores [da oposição], que concordaram, e, agora, estamos elaborando o material que será enviado para a Corregedoria do Tribunal de Contas, Ministério Púbico Estadual e Ministério Público Estadual", explicou Henrique. "Nossa intenção é protocolar essas representações na semana que vem."
Mesmo com essa iniciativa, Henrique afirmou que a CPI poderá ser instaurada ainda. "Se algum vereador da base aliada resolver aderir, vamos iniciar a investigação."
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