A garantia da Rio+20 ganhou, na quarta-feira, mais 5 mil militares, homens e mulheres da Força Aérea diretamente envolvidos nas operações das Bases do Galeão, Santa Cruz e dos Afonsos. O total do contingente chega a 20 mil profissionais. O plano montado servirá para os outros grandes eventos que serão realizados no país até 2016, a contar da visita do papa Bento XVI, em julho de 2013. A presidente Dilma Rousseff está acompanhando a execução do programa e recomendou que seja cumprido com mínima interferência na rotina da cidade.
Os custos, até agora, não superaram a expectativa orçamentária inicial - estão na faixa dos R$ 132 milhões, pouco abaixo da previsão de R$ 150 milhões. A parcela das Forças é da ordem de R$ 90 milhões. O controle do tráfego aéreo no quadrante do Rio será conduzido pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, montado ao lado do Aeroporto Santos Dumont. A unidade vai atender os voos específicos da conferência - um levantamento preliminar indica que haverá ao menos 63 aeronaves utilizando o terminal do Galeão.
A distância até o local das reuniões é grande e vai ser monitorada por 29 helicópteros de vários tipos. As delegações estrangeiras, com atenção especial para as dos chefes de Estado, terão acompanhamento de 416 batedores, além da escolta oferecida por 52 times de agentes policiais e da tropa militar. O grupo de Forças Especiais da Brigada de Goiânia será mantido em alerta de 24 horas. Combatentes de elite, esses soldados terão a missão de agir na prevenção e reação a ataques de terroristas. Uma equipe da unidade estará pronta para atuar em caso de agressão química ou bacteriológica.
A entrada de aeronaves irregulares na zona de exclusão seletiva, declarada durante o evento, poderá gerar uma reação pesada: a Aeronáutica manterá caças supersônicos F-5M, os mais poderosos da frota, e também os pequenos A-29 Super Tucano, na pista, armados, prontos para decolar. A ordem é interceptar e eventualmente abater invasores. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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