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O Instituto de Criminalística afirmou nesta sexta-feira (28) ter encontrado mostras genéticas do andarilho Mariano Torres Ramos Martins no corpo da menina de 9 anos Lavínia Rabech da Rosa, o que comprovaria que a criança sofreu abuso sexual durante a agressão que a matou, no bairro Atuba, em Curitiba.

Lavínia morreu em casa assassinada por Martins, que tem 45 anos, na noite de 15 de novembro. Em depoimento à polícia, Martins confessou que tentou abusar sexualmente da menina e que a estrangulou com um cordão de tênis. A irmã de Lavínia, que tem cinco anos, dormia em uma cama no mesmo cômodo no momento do crime. Maura da Rosa, mãe de Lavínia, consumia crack rotineiramente com Martins e havia saído de casa para comprar mais drogas. Quando retornou à casa, viu a filha morta e perseguiu o andarilho com uma faca de cozinha. Mário Luiz de Castro, padrasto de Lavínia e pai da criança de 5 anos, dormia durante o assassinato.

"Esse exame é altamente seguro e não há dúvidas de que o material genético encontrado na roupa íntima de Lavínia é de Martins. Porém, para saber exatamente como ocorreu o abuso sexual praticado pelo acusado, se houve estupro ou não, temos que esperar o laudo do Instituto Médico Legal (IML)", afirmou o perito criminal Hemerson Bertassoni Alves à Agência Estadual de Notícias, órgão divulgador das notícias oficiais do governo estadual.

Na avaliação da Polícia Civil, esta é a prova material que caracteriza atentado violento ao pudor. Além desse crime, Martins foi indiciado por homicídio. Ele está preso no Centro de Triagem de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Um laudo do Instituto Médico Legal deve comprovar nos próximos 20 dias se Lavínia sofreu estupro.

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