• Carregando...
 | Reprodução/Youtube
| Foto: Reprodução/Youtube

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), em parceria com a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa), de Campina Grande, apresentou na Brasil Game Show um game para alertar o público sobre as condições de trabalho escravo no país.

Chamado de “Trabalho Livre”, o jogo foi lançado na última segunda-feira (5) e divulgado durante a BGS, a maior feira do setor no Brasil, que acontece até esta segunda (12) em São Paulo. O título foi desenvolvido por alunos da Facisa e, em quatro fases, ensina ao jogador sobre situações de trabalho escravo.

VÍDEO: Assista ao trailer do game “Trabalho Livre”

Em um dos estágios, por exemplo, o objetivo é resgatar, em um canavial, pessoas que acumularam dívidas com seus patrões ao serem contratadas, e todo o salário delas é destinado a pagar esses débitos.

“A parceria começou quando o MPT percebeu que tinha uma cena de desenvolvimento de jogos em Campina Grande. Eles entraram em contato com a gente, porque acham que os games são uma boa forma de conscientizar a população”, disse à reportagem Rodrigo Motta, coordenador do projeto.

O game é gratuito e, para jogá-lo, basta acessar a página do Ministério Público da Paraíba. Por enquanto, está disponível apenas no navegador do computador ou notebook. No entanto, segundo Motta, o próximo passo é levá-lo para aparelhos móveis.

Segundo ele, a versão para celulares com sistema operacional Android deve estar disponível em novembro. A para iOS virá nos meses seguintes.

O Ministério Público na Paraíba também negocia com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) para traduzir o game para outras línguas, além de colocar novas fases, que contem situações de trabalho escravo em outros países, dando um alcance global para o jogo.

“A gente vai colocar uma fase nova a cada dois meses”, diz Motta. “Queremos inserir no game trabalho escravo em realidades de outros países, que a gente não conhece, para termos um jogo mais globalizado”, afirma.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]