O gari Luis Eduardo Munhoz, 36, que foi atropelado por um carro enquanto trabalhava na manhã da última quarta (26), em Porto Alegre, morreu na quinta-feira (27) à noite.
Munhoz estava internado em estado grave no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Um de seus colegas, Tiago dos Santos, 27, também foi atropelado e morreu no dia do acidente, no Hospital Cristo Redentor.
Os trabalhadores estavam fazendo a roçada na vegetação ao redor do arroio (rio) Dilúvio, que passa pelo meio da avenida Ipiranga, uma das principais da capital gaúcha, quando um veículo invadiu a área de segurança demarcada por cones.
Revoltados, um grupo de garis que trabalhava no local empurrou o carro no rio. O motorista, Amâncio Antunes Filho, 66, não estava embriagado, segundo a Brigada Militar (a PM gaúcha), que realizou o teste do bafômetro. A BM diz que é possível que o homem tenha tido um mal-estar ao volante.
Os garis são contratados pela empresa Cootravipa, que presta serviços para o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Segundo o DMLU, Munhoz era pai de cinco filhos.
O velório e o enterro ocorrerão no cemitério São Miguel e Almas. A família aguarda liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal.
Santos foi sepultado na quinta-feira (27), no cemitério São João Batista, na cidade de São João do Polêsine (a 219 km da capital gaúcha). O DMLU diz que os garis que empurraram o carro no rio “se exaltaram após o incidente” e serão convocados para uma reunião, “pois este não é o posicionamento da Cootravipa, tampouco do DMLU”.
Em nota, o órgão municipal disse que “lamenta o ocorrido e aguardará as informações da perícia para a tomada ou não de alguma providência”.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora