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Corsa Classic recolhido na Dedetran conduzia avó, filha e neto que morreram no acidente | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Corsa Classic recolhido na Dedetran conduzia avó, filha e neto que morreram no acidente| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

A Justiça concedeu liberdade provisória a Eduardo Garzuze, de 24 anos, acusado de ter provocado um acidente no bairro Rebouças, em Curitiba, no qual três pessoas da mesma família morreram. Garzuze estava detido no Complexo Médico Penal, em Piraquara, na região metropolitana, desde que recebeu alta do Hospital do Trabalhador (HT), mas o Ministério Público (MP) aceitou o pedido de relaxamento da prisão.

Garzuze responderá em liberdade por homicídio com dolo eventual, quando o autor assume o risco do crime sem querer ter cometido. O laudo do IML, que examinou sangue do suspeito coletado nove horas após o acidente, mostrou que ele tinha 5,4 decigramas de álcool por litro de sangue. Garzuze não prestou depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), que finalizou o inquérito no dia 30 de setembro.

O acidente A colisão aconteceu na madrugada do dia 22 de setembro, um domingo, e foi flagrada pela câmera de segurança de uma loja de imóveis. O local da tragédia foi o cruzamento entre a Avenida Silva Jardim e a Rua Alferes Poli e envolveu dois veículos.

O carro de Garzuze, um Ford Ka, acertou a lateral de um Corsa Classic que levava quatro pessoas: a costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos; sua filha, Gabriele Empinotti, 23 anos, o neto Igor Empinotti de Oliveira, 9 anos, e o noivo de Gabriele, Jackson Adriano Ferreira, de 31. Os três primeiros morreram no acidente. A Dedetran analisou imagens da câmera de segurança de uma loja de móveis na esquina entre as ruas do acidente. A imagem mostra que o carro onde a família estava é que avançou o sinal, mas Garzuze estava em alta velocidade. "As imagens dão a entender que o Corsa passou pelo semáforo quando ele mudava do amarelo para o vermelho. O Ford Ka, que vinha em velocidade alta, passou quando o sinal tinha acabado de ficar verde. Mas testemunhas disseram que viram Garzuze ter furado vários sinais antes, e não pararia mesmo que estivesse vermelho para ele", afirmou o delegado Rodrigo Brown. O inquérito foi finalizado no dia 30 de setembro, mas ainda faltam o resultado de laudos periciais feitos no local da tragédia, segundo Brown.

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