O Ministério Público do Paraná (MP) protocolou na 2ª Vara do Júri de Curitiba um pedido de definição sobre o sigilo do caso da médica Virgínia Soares de Souza.

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De acordo com o promotor Paulo Markowicz de Lima, a medida foi tomada em razão de o advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, ter comentado publicamente durante as audiências de instrução das testemunhas de acusação o depoimento do auditor do Ministério da Saúde, Mário Lobato da Costa. "O requerimento é para saber se o sigilo vale ou não vale", afirma o promotor.

Assad disse no segundo dia de audiências que Lobato teria falado, durante seu depoimento, que a leitura dos prontuários não permite concluir se houve antecipação nas mortes investigadas no Hospital Evangélico. O MP acredita que Avelar possa decidir sobre a questão até o dia 7 de outubro, quando serão retomados os testemunhos do caso. "Se o sigilo não for mantido, que haja preservação das testemunhas, dos prontuários", ressalta Lima.

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Na semana que vem deve iniciar o período mais longo de testemunho. Só a lista de testemunhas da defesa da médica possui 64 nomes, o número máximo permitido. Assad comentou também, na semana passada, que a lista pode ter 50% menos testemunhas. Elas poderão ser dispensadas, de acordo com a perspectiva da defesa.

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