O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou a quinta-feira (8) nova fase da Operação Leite Compen$ado para cumprir três mandados de prisão e 15 de busca e apreensão, com apoio da Brigada Militar, nesta quinta-feira. Desta vez a investigação detectou adulteração no leite dentro de indústrias. Nas anteriores, descobriu fraudes praticadas por transportadores.

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Segundo informação divulgada no site do Ministério Público, ficou comprovado que os proprietários da Pavlat, Ércio Vanor Klein, e da Hollmann, Sérgio Seewald, e também o responsável pela política leiteira da Hollmann, Jonatas William Krombauer, davam ordens para que subordinados corrigissem a acidez de leite que estava se deteriorando com a adição de produtos como citrato soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenada, entre outros. Os três foram presos.

As indústrias colocadas sob suspeita estão localizadas em Paverama e Imigrante, cidades do Vale do Taquari, e distribuem seus produtos na região, na Grande Porto Alegre. Uma delas envia lácteos também para Florianópolis.

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Nas fases anteriores da Operação Leite Compen$sado, 26 pessoas foram denunciadas e 13 presas temporariamente. Até agora, a Justiça condenou seis envolvidos a penas entre dois anos e um mês e 18 anos e seis meses de reclusão.