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Corpo da mulher demorou mais de três horas para ser recolhido | Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo
Corpo da mulher demorou mais de três horas para ser recolhido| Foto: Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo

O corpo de uma mulher de 73 anos, que morreu vítima de um mal súbito na tarde desta quinta-feira (25), ficou por pouco mais de três horas em um cruzamento do Centro Cívico, aguardando recolhimento ao Instituto Médico Legal (IML). A morte dela foi registrada por volta das 13h30, mas o corpo foi levado ao IML apenas depois das 16h30.

De acordo com informações do guarda municipal Valdir Gomes, a mulher havia ido à Prefeitura buscar alguns documentos com uma amiga. Quando retornava do local, foi acometida de um mal súbito na esquina da Avenida Cândido de Abreu com a Rua Roberto Barroso. A vítima foi identificada como Gilda Pereira, de 73 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ).

Cerca de 20 minutos depois do incidente, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e confirmou a morte.

Contatado pela Gazeta do Povo, o diretor do IML, Antônio Caccia, disse por volta das 16h que, naquele horário, o corpo ainda não havia sido recolhido, pois era preciso aguardar a presença de peritos do Instituto de Criminalística no local para comprovar a morte natural da mulher. "Não podemos levar a vítima sem que eles tenham passado por lá", disse.

Já o Instituto de Criminalística informou à reportagem que os peritos não tinham que ir ao local, pois os médicos do Samu já haviam confirmado que a morte da mulher ocorreu por causas naturais. Por volta das 16h40, o IML confirmou que tomou conhecimento do atendimento médico realizado no local e que o veículo do órgão já havia recolhido o corpo da idosa.

Reclamação

Na última terça-feira (23), a família de uma mulher de 75 anos, vítima de morte natural em Curitiba entrou em contato com a Gazeta do Povo e informou que o corpo da idosa demorou mais de seis horas para ser recolhido pelo IML. Ela morreu por volta do meio-dia e os familiares contataram o IML cerca de duas horas depois, no entanto, até as 20h, os parentes ainda aguardavam os funcionários do IML na residência em que a mulher morava, no bairro Cajuru.

Na ocasião, o IML informou que o corpo demorou para ser recolhido, pois as duas viaturas do órgão estavam atendendo outros locais de morte. Segundo o IML, as vítimas de mortes violentas são priorizadas, o que poderia explicar a demora.

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