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Mortes crescem também nas estradas

O número de mortos nas estradas estaduais e federais que cortam o Paraná subiu 17,6% no feriado de Páscoa de 2010 em relação ao do ano passado. Houve 20 mortes neste ano contra 17 na Páscoa de 2009, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Já o número de acidentes subiu 8% em 2010. Somando-se os dados das rodovias estaduais e federais, foram registrados 366 acidentes de quinta-feira (1º. ) até domingo (4), contra 339 no mesmo período do feriado passado.

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O crescimento da violência em Curitiba e região metropolitana (RMC) confirmou-se na Páscoa de 2010. O último feriado registrou mais casos de mortes violentas do que o recesso do ano passado. Entre as 18h de quinta-feira (1º) e as 8h desta segunda-feira (5), as polícias Militar e Civil atenderam 27 ocorrências envolvendo crimes fatais. Na Páscoa de 2009, foram 19 assassinatos. O aumento constatado é de 70%.

De acordo com dados do Instituto Médico Legal (IML), durante o feriado, 22 pessoas morreram em via pública: 12 na capital e dez na RMC. O óbito de outras cinco vítimas foi registrado em hospitais. A grande maioria das mortes – 25 – foi ocasionada por ferimentos com arma de fogo. Duas pessoas morreram depois de agressão. O bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) ganhou destaque de forma negativa. Em menos de 24 horas, entre sábado (3) e domingo (4), cinco mortes violentas ocorreram na região.

Uma das vítimas no CIC foi o vigilante José Maximiliano Rocha. Um empregado de uma empresa de concreto comunicou à polícia na manhã de domingo que o colega que cumpria o turno anterior havia sido assassinado. As autoridades apuraram que o caso está ligado a um latrocínio (roubo seguido de morte), já que a arma, a carteira e a pochete da vítima foram levadas pelos criminosos.

Médico

Outro caso de latrocínio vitimou o médico Rogério Oliveira Carvalho Filho, de 44 anos. Ele foi morto dentro do próprio carro, na noite de sexta-feira, depois de ser abordado por dois jovens no bairro São Francisco. Ele chegava a um bar quando os criminosos tentaram roubar o veículo dele. O médico, que trabalhava como socorrista da Ecco Salva, foi atingido por dois tiros: um no peito e outro no rosto. O caso será apurado pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

Briga de gangues Também na sexta-feira, mas no bairro Xaxim, um jovem de 18 anos foi assassinado durante a tarde. Segundo a Polícia Militar (PM), ele estava conduzindo uma moto quando foi atingido por um tiro. O atirador, segundo a polícia, seria outro motociclista. Investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) acreditam que o crime foi motivado por uma briga de gangues na região.

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