O presidente da ONG Brasil Sem Grades, Luiz Fernando Oderich, que prega, entre outras mudanças, o fim do regime semiaberto no Brasil, acredita que o número de mortes em confronto pode ser consequência da efetividade do código penal brasileiro. “Começa o prende e solta, prende e solta. Então, é quase que uma autodefesa do policial”, afirmou.
Oderich perdeu seu único filho, Max, assassinado em Porto Alegre, aos 26 anos, numa tentativa de fugir de assaltantes, em 17 de agosto de 2002. Desde então, ele atua na ONG que trabalha com cidadãos comuns indignados com a insegurança.
Ele afirma não defender a violência policial, mas que ela serve como um alerta a respeito da suposta fragilidade do sistema penal, segundo Oderich, carregado de benefícios aos detentos.
“O que justifica o plano de saúde? É que a saúde pública não funciona. Quando não se vê a proteção da Justiça, acontece isso, uma espécie de privatização da Justiça. Por isso tentamos acabar com o regime semiaberto”, comentou, ao mencionar que grande parte da bancada gaúcha na Câmara Federal tem encampado a ideia.
De acordo com Oderich, a reincidência é certa dos que saem em progressão de regime. Por isso, conforme argumenta, a descrença no Judiciário também.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora