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A paralisação dos professores das universidades estaduais foi marcada por protestos, manifestações e passeatas nas principais cidades do Paraná. Em Curitiba, cerca de 500 pessoas – segundo estimativa da Secretaria Muni­cipal de Trânsito (Setran) – participaram de uma caminhada pela manhã da Praça Santos Andrade até o Palácio Iguaçu, sede administrativa do governo, no Centro Cívico. Entre os manifestantes estavam professores, alunos e funcionários das universidades que foram à capital em 16 ônibus.

Em Londrina, cerca de 2,3 mil professores participaram da paralisação, segundo o Sindicato que representa os docentes da Universidade Es­tadual de Londrina (Sin­diprol/Aduel). A manifestação também contou com a adesão dos técnicos da UEL. Eles decidiram realizar piquetes e fechar todas as entradas do câmpus deixando o trânsito congestionado na região. Uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual chegou a ir ao local para organizar o trânsito, que ficou bastante complicado, e evitar acidentes.

O diretor-tesoureiro do Sindiprol/Aduel, Sinival Osório Pitaguari, contou que o piquete organizado pelos técnicos acabou atrapalhando as ações dos professores, que pretendiam percorrer o câmpus no início da manhã. Por conta disso, eles fizeram uma manifestação conjunta ao meio-dia no Restaurante Universitário.

Em Maringá, o Sesduem – sindicato que reúne os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – informou que todos os docentes da instituição aderiram à paralisação. Cerca de 12 mil estudantes ficaram sem aulas.

Já em Ponta Grossa, a assessoria de imprensa da Uni­­ver­sidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) informou que a adesão foi de quase 100% na instituição – apenas alguns professores do setor de Saúde trabalharam. Os cerca de 800 professores pararam e 8 mil alunos ficaram sem aulas.

Além de UEL, UEM e UEPG, também participaram da mobilização profissionais das Universidades do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp) e duas das unidades da Estadual do Paraná (Unespar): a Faculdade Es­­tadual de Ciências Eco­nô­micas de Apucarana (Fecea) e a Fa­­culdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).

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