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mistério

Polícia investiga morte de ema a pauladas em zoológico de Araçatuba

 | Reprodução/TV Tem
(Foto: Reprodução/TV Tem)

A morte de uma ema, encontrada depenada e esquartejada, no zoológico de Araçatuba (a 527 km de São Paulo) levou a Polícia Civil a abrir uma investigação junto com a Polícia Ambiental.

O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira (24), quando a ema foi achada por um funcionário do zoo. O animal foi morto a pauladas e teve o pescoço e patas cortadas com uma faca, deixada ao lado do corpo.

Uma anta, que vive no mesmo espaço que as emas, também foi vítima do criminoso. Ela recebeu duas facadas em uma das patas e na cabeça, mas sobreviveu. O animal foi socorrido e está sendo medicado por veterinários da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

De acordo com o secretário do Meio Ambiente de Araçatuba, Jorge Hector Rozas, a polícia, com o apoio do zoológico, investiga o crime, mas ainda não tem pistas. Ele suspeita que seja alguém querendo prejudicar a instituição, alvo de críticas de moradores por conta da morte constante de animais.

“Ainda que possa ter sido um caso de uma pessoa doente, penso que pode ter alguém querendo prejudicar o zoológico. Foi um crime absurdo”, afirmou. O zoológico é administrado pelo município.

Hipopótamo

O único hipopótamo do zoo, de 37 anos, chamado Miltão, morreu na semana passada depois de engolir uma sacola plástica e materiais metálicos, sofrendo uma obstrução no aparelho digestivo.

Um relatório feito por veterinários do zoológico apontou que o material causou uma obstrução completa entre o estômago e o intestino. Com isso, o hipopótamo passou a perder apetite, peso e resistência.

Os veterinários acreditam que o material que matou Miltão foi jogado no local por pessoa de fora do zoológico, sem autorização dos especialistas.

O zoológico de Araçatuba foi reaberto para visitação em abril de 2014 depois de dois anos interditado por problemas de estrutura. Desde então, um leão, uma leoa, uma onça e agora o hipopótamo morreram. O espaço recebeu R$ 1,5 milhão de investimentos, sendo R$ 1,2 milhão do Ministério do Turismo e R$ 300 mil da prefeitura.

A reportagem procurou a Polícia Civil, mas ninguém quis se manifestar sobre o assunto. O secretário do Meio Ambiente vai se reunir nesta terça-feira (28) com a polícia para discutir o andamento da investigação.

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