O suspeito de assassinar a coordenadora da ONG EquoGymni, Claudia Maria Bighetti, 47 anos, foi identificado pela polícia e está foragido. O homem, de 30 anos, teria esfaqueado a vítima com uma faca de cozinha e, ao perceber que ainda respirava, ainda teria dado dois golpes com uma tesoura de jardinagem.
Claudia foi morta no dia 21 de outubro, em uma chácara da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) , em Contenda, onde desempenhava um trabalho com cavalos para auxiliar crianças com dificuldades motoras. O corpo dela foi encontrado quatro dias depois, em estado avançado de decomposição.
Conforme as investigações da Delegacia de São José dos Pinhais, Claudia teria tomado café com o suspeito, que trabalhava no local, antes de morrer. Quando os policiais chegaram à cena do crime, a mesa ainda estava posta - com manteiga, pão e duas xícaras - e a televisão ligada.
O delegado Amadeu Trevisan disse que o suspeito era usuário de entorpecentes. “Acredito que ele pode ter pedido dinheiro para ela e, como foi recusado, a matou”, comentou. “A preservação do local do crime e o trabalho do Instituto de Identificação foram essenciais para chegarmos à autoria”, destacou o delegado.
Outro crime
Segundo a polícia, o homem suspeito de ter assassinado a coordenadora da ONG já teria matado outra mulher. Ele respondia em liberdade pelo assassinato de sua ex-mulher, que estava grávida. Esse crime ocorreu em outubro de 2014, no bairro Boqueirão, em Curitiba.
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