Foi preso na tarde desta quinta-feira (11) o homem que seria o principal alvo da chacina realizada no bairro Barreirinha, em Curitiba, no fim do mês de janeiro. Na ocasião, seis pessoas foram mortas durante a noite dentro de um barraco na Rua Albino Brun. Juarez de Moraes , de 30 anos, acusado de liderar um dos grupos de traficantes na região, conseguiu escapar com vida da chacina.
Ele e outras duas pessoas foram detidos pela Polícia Militar (PM). O trio é suspeito de cometer um assalto em uma farmácia na Avenida Erasto Gaertner, no Bacacheri, na madrugada desta quinta. Segundo o tenente do 20.º Batalhão da PM, Luiz Maywitz, equipes do serviço reservado buscaram o grupo durante todo o dia e conseguiram encontrá-los no início da tarde no bairro Barreirinha, em uma via próxima ao local onde ocorreu a chacina no último dia 29. "Quando os abordamos hoje (quinta-feira), eles tentaram fugir. Um deles até pulou em um rio que passa pela região, no entanto, todos foram pegos", disse Maywitz.
Imagens do circuito interno de segurança da farmácia teriam confirmado a participação dos três no roubo. Um pistola de brinquedo foi encontrada com o grupo. Além de Juarez, foram presos a namorada dele - Nitza Muniz, 27 - e Felipe Antunes, 18. O trio é suspeito de participação em outros crimes. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) e serão autuados em flagrante por roubo.
Ficha suja
Na época da chacina, investigações da Polícia Civil apontaram que o crime ocorreu em função de uma briga entre quadrilhas de traficantes que buscavam o controle da região do Barreirinha. O local era disputado por dois grupos, liderados por Ubitaran Xavier Fontoura, preso três dias após a chacina, e Juarez de Moraes, detido nesta quinta.
Segundo a polícia, para ganhar o ponto de tráfico, Fontoura pediu ajuda a um fornecedor de drogas que contratou três pessoas para executar o crime. O objetivo era matar Moraes e duas adolescentes que trabalhavam para ele na comercialização dos entorpecentes. As jovens foram executadas e Moraes conseguiu fugir.
Já Felipe Antunes, também preso no início da tarde, é acusado de ter ameaçado uma equipe de tevê que esteve no Barreirinha um dia após a chacina. O cinegrafista João Carlos Frigério e o repórter José Aparecido Alves, da CNT, foram até a Rua Albino Brun para conseguir melhores imagens do local do crime. Antunes parou os dois e apontou uma arma para a cabeça deles. Nervoso, o homem ameaçou matá-los o tempo todo. A razão seria que eles tinham afirmado que o local era conhecido como ponto de tráfico. Em um momento de distração, os dois conseguiram se afastar de Antunes e fugir.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora