Recalcatti, no dia que foi preso pelo Gaeco| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O delegado da Polícia Civil Rubens Recalcatti, os sete investigadores e Mauro Sidnei do Rosário começarão a ser ouvidos pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quinta-feira (22), a partir das 9 horas. Todos foram presos durante a operação Aquiles na semana passada acusados de executarem Ricardo Geffer, que era suspeito de matar o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João da Brascal. O crime teria ocorrido em abril na cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

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Os primeiros depoimentos serão dos investigadores e devem tomar todo período da manhã. O delegado Recalcatti deve ser o último a ser ouvido, depois de Rosário, o único preso que não é policial.

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De acordo com o Gaeco, cinco testemunhas compõem as provas da investigação do Gaeco e da promotoria de Rio Branco do Sul. Todas as testemunhas confirmaram aos promotores do órgão que o suspeito estava dominado, algemado, e não resistiu à prisão quando foi abordado. Portanto, não teria havido confronto. Laudos periciais também fazem parte do rol de provas dos promotores.

Por outro lado, a defesa dos acusados alega que houve confronto e que foram recebidos a bala em Rio Branco do Sul quando Geffer morreu. Segundo a defesa tem divulgado, os promotores têm se precipitado na análise dos laudos e todas as testemunhas teriam vínculos com Geffer, ou seja, teriam determinado interesse em acusar os policiais.