Tarifa sobe a partir de zero hora desta sexta-feira (6)
A partir da zero hora de sexta-feira (6), a tarifa de ônibus em Curitiba passa de R$ 2,85 para R$ 3,15, para pagamento em cartão-transporte, e R$ 3,30, para pagamento em dinheiro. Os valores são válidos para as linhas da Rede Integrada de Transporte (RIT). Na Linha Turismo, a passagem que custa R$ 30,00 irá para R$ 35,00. Nesse ônibus, cada passagem dá direito a cinco embarques na mesma linha, que passa pelos principais pontos turísticos da capital. O Circular Centro passa de R$ 1,80 para R$ 2,00. A tarifa domingueira continuará custando R$ 1,50.
Quem quiser estocar passagens com o valor antigo, de R$ 2,85, deve estar atento para o valor que vai carregar no cartão transporte e o prazo para fazer isso. O poder de compra com a tarifa antiga só vale por um período de 30 dias, contando a partir da data do reajuste.
- Curitiba terá a terceira tarifa mais cara entre as capitais
- Passageiro metropolitano pode continuar pagando R$ 2,85, diz Comec
- Sindicato não descarta nova greve se salário atrasar na sexta-feira (6)
- Governo promete pagamento para evitar nova greve do transporte coletivo
- Manifestantes fazem novo protesto contra aumento da tarifa em Curitiba
- MP-PR afirma que a posição da Prefeitura de Curitiba na reunião foi outra
O anúncio de os usuários de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana que pagam a passagem com o cartão-transporte vão desembolsar menos que aqueles que pagam com dinheiro está causando polêmica. A partir da zero hora desta sexta-feira (6), quem usar o cartão vai gastar R$ 3,15 contra R$ 3,30 daqueles que usam dinheiro. O Procon-PR e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) não concordam com a medida. Uma reunião entre os dois órgãos e a prefeitura, realizada na manhã desta quinta-feira (5), terminou sem acordo. Segundo a prefeitura, caso haja uma intervenção da Justiça para determinar um preço único, os usuários do cartão-transporte também pagarão a tarifa de R$ 3,30.
AUMENTO DA PASSAGEM: MP-PR afirma que a posição da Prefeitura de Curitiba na reunião foi outra No entendimento da Urbs, não há qualquer ilegalidade em conceder desconto para quem usa o cartão-transporte. Essa seria uma medida de incentivo ao uso do cartão, que reduz o volume de dinheiro circulando no sistema e aumenta a segurança para os trabalhadores, além de agilizar os embarques. A medida é adotada em outras capitais, como Florianópolis, e outras cidades do estado, como Maringá. Já para o Procon e MP-PR, a medida fere o direito do consumidor porque o serviço oferecido é o mesmo, o que invalidaria a cobrança diferente de acordo com o meio de pagamento.
Em Maringá, há duas modalidades de tarifa, convencional e executiva, com desconto para o pagamento em cartão. Assim, o convencional sai por R$ 2,75 no cartão e R$ 3,25 no dinheiro, e o executivo por R$ 3,25 no cartão e R$ 3,75 no dinheiro. Ponta Grossa tinha tarifa diferenciada (cartão/dinheiro) até janeiro deste ano. Depois, valor foi unificado em R$ 2,85. Em Foz Do Iguaçu, o valor diferenciado valeu até outubro de 2014, quando um reajuste levou a uma unificação do valor em R$ 2,90.
Por meio da assessoria de imprensa, a Urbs informou que as novas tarifas com diferenciação para o pagamento em cartão passam a valer nesta sexta-feira. Caso MP-PR ou Procon procurem a Justiça e haja uma determinação que exija a adoção da tarifa única, a prefeitura informou que terá de acabar com o desconto para pagamento em cartão-transporte.
A assessoria de imprensa do Procon informou que não deve se manifestar nesta quinta-feira (5).
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião